26 de dezembro de 2010

Dieta da sopa para emagrecer

Apesar de dieta não ter nada haver com o assunto do BLOG, resolvi postar aqui uma dieta infalível, extraída do corpo de nutricionistas do INCOR, e que realmente ajuda o paciente perder até 7 kg em uma semana.

Acredito que no início do ano muitos estarão mais gordos, e desesperados para emagrecer, então não custa ajudar.

Quem se habilitar a fazer, peço que poste aqui a sua esperiência.

Ingredientes:

1 Berinjela
1 Nabo
2 Maços de cebolinha
1 ou 2 latas de purê de tomate (ou tomate picado)
1 maço de aipo ou salsão
1 repolho grande
1 cebola picada
3 cenouras
2 xícaras de vagem picada
Tempere com sal, pimenta, curry, salsa, etc..., se desejar.
Corte os legumes em pedaços pequenos ou mèdios e cubra de água.
Ferva rápido por 10 minutos; então, abaixe o fogo, mantendo o ponto de fervura por aproximadamente 40 minutos. Tempere a gosto.
Esta sopa pode ser tomada em qualquer momento do dia, em momento que se tenha
vontade. Coma quando quiser, de dia ou de noite. Esta sopa queima calorias. Quanto mais se come, mais se perde. Se tomada isoladamente, por período indeterminado, você pode sofrer desnutrição.


ACOMPANHAMENTO PARA SOPA
DIA 1 -- TODAS AS FRUTAS (exceto banana)

Seu primeiro dia consistirá de todas as frutas que deseje, menos banana.

Melancia e melão têm menos calorias que a maioria das frutas.

Coma somente sopa e frutas no Dia 1.

Para beber: chá, café, suco de uva ou água á vontade, mas tudo sem açúcar.
DIA 2 -- TODOS OS LEGUMES

Coma, até que esteja farto, legumes frescos, crus ou cozidos, de sua preferência. Tente comer legumes verdes e folhosos que desejar, afaste-se de feijão seco, grão de bico, ervilhas e milho. Tome toda a sopa e coma os legumes que desejar. Na hora do jantar pode comer, se quiser, uma batata grande cozida,com manteiga.

Lembre-se: NÃO COMA FRUTAS HOJE.
DIA 3 -- FRUTAS E LEGUMES

Tome e coma quanta sopa, frutas e legumes desejar. Mas hoje você não poderá comer batata cozida. Se você tiver comido por 3 dias tudo que foi indicado e em quantidade suficiente e equilibradas, descobrirá que perdeu de 2,300 a 3,200 quilos até hoje.
DIA 4 -- BANANA E LEITE DESNATADO

Coma até 8 bananas e beba quantos copos de leite desnatado que quiser no dia de hoje, junto com a sopa. Banana tem calorias e carboidratos, proteínas e cálcio para diminuir o desejo intenso de consumir açúcar.
DIA 5 -- BIFES E TOMATES

Você pode comer nesse dia de 280 gramas a 400 gramas de bife e o conteúdo de uma lata de tomate. Tente beber de 6 a 8 copos de água para lavar e eliminar o ácido que está no seu corpo. Tome a sopa pelo menos uma vez no decorrer do dia.
DIA 6 -- BIFES E LEGUMES

Coma bife (até 3 bifes grandes) e legumes em quantidades razoáveis, mas o quanto desejar, MAS NÃO BATATA COZIDA. Assegure-se de tomar a sopa pelo menos uma vez no dia.
DIA 7 -- ARROZ, SUCOS E FRUTAS

Dê preferência ao arroz integral, aos sucos (evidentemente sem açúcar) e aos legumes á vontade. Outra vez se farte. Assegure-se de tomar a sopa pelo menos uma vez no dia.
RESUMINDO
Ao final do sétimo dia, se não tiver fraudado a dieta, você terá perdido de 4,500 a 7,500 quilos. Se tiver perdido mais de 8,200 quilos, fique fora da dieta por 2 ou 3 dias antes de recomeçar.

25 de dezembro de 2010

Jesus não nasceu no Natal

A típica história que nós repetidamente ouvimos é:

"Na noite de 25 de Dezembro, cerca de 2000 anos atrás, Maria se dirigia a Belém montada em um jumento, à beira de dar à luz o seu bebê. Embora fosse uma emergência, todas as hospedarias lhes negaram abrigo. Então eles tiveram Jesus em um estábulo. Em seguida, os anjos cantam aos pastores, e depois todos se juntam aos três reis magos montados em camelos no louvor ao silencioso recém-nascido."

O problema é que essa história pode estar quase completamente errada. Os eventos que rodearam o nascimento têm sido recontados tantas vezes de tantas formas - em peças, poesias, livros e filmes - que a maioria das pessoas têm uma visão distorcida dos verdadeiros eventos. O único registro preciso é o que se encontra na Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus.

Inn keeper<br />talking to Joseph.

Maria montou num jumento para chegar em Belém?Talvez, mas há várias outras possibilidades. A Bíblia não diz como ela chegou a Belém. Diz apenas que ela foi acompanhada por José.

Maria chegou a Belém na noite em que ela deu à luz? A Bíblia não sugere isso. Eles podem ter chegado semanas antes. A Palavra de Deus simplesmente diz: "E aconteceu que, estando eles ali [em Belém], se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz" (Lucas 2:6). Chegar na cidade bem antes dessa data faria mais sentido. A jornada de Nazaré a Belém normalmente durava três dias.

José ou Maria falaram com algum hoteleiro? Talvez, mas não há razões bíblicas fortes para acreditar que sim. Embora hoteleiros sejam importantes personagens em muitas peças de Natal, nenhum hoteleiro é realmente mencionado no registro bíblico do nascimento de Cristo. Além do mais, é bem possível que Maria e José tenham na verdade se hospedado numa casa com parentes, não em algum tipo de hotel dos tempos bíblicos. (Veja abaixo)

Jesus nasceu em um estábulo?Ou em um celeiro? Ou em uma caverna? A Bíblia não menciona nenhum desses três lugares em conexão com o nascimento de Cristo, menciona apenas uma manjedoura. A Escritura diz apenas que eles deitaram Jesus em uma manjedoura porque não havia nenhum lugar para ele no quarto de hóspedes. A palavra grega usada na Escritura é kataluma, e pode significar quarto de hóspedes, alojamento ou hospedaria. Na única outra vez que aparece no Novo Testamento, essa palavra significava um quarto amplo e mobiliado de um sobrado, dentro de uma casa particular. É traduzido como quarto de hóspedes, não como hotel (Marcos 14:14-15). De acordo com nossos peritos em arqueologia bíblica, Jesus provavelmente nasceu na casa de parentes, mas for a da sala e do quarto de hóspedes. (Aprenda mais: Jesus nasceu num estábulo? / O que é uma manjedoura?/ O que é uma hospedaria?

"Longe, numa manjedoura, o bebê acorda, mas o pequeno Senhor Jesus, não grita nem chora." Embora essas palavras sejam a tradução de uma bela canção, não podemos ter certeza de que Jesus não chorava. A Bíblia não registra isso.

Os anjos cantaram aos pastores fora de Belém? Talvez, mas a Bíblia não diz especificamente que os anjos cantaram. Ela diz que primeiro um anjo apareceu e falou, "e, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus" (Lucas 2:13).

Angel present at Jesus birth.

Os anjos estavam presentes na hora do nascimento? Parece lógico presumir que sim, mas, a Escritura não menciona isso, e não há provas de que os anjos estivessem visíveis a Maria e José nesse momento.

Três reis magos montados em camelos estavam presentes no nascimento de Jesus? A Bíblia não fala que nenhum rei ou camelo visitou Jesus.

Os sábios montando camelos.

Ela menciona que homens sábios (“magos”) foram, mas não diz quantos. Nenhum dos primeiros Pais da Igreja sugeriu que os magos eram reis. Como a palavra "magos" usada na Bíblia está no plural, havia aparentemente ao menos dois deles, e pode ter havido mais - até mesmo muitos mais deles. A Bíblia menciona apenas que três presentes caros foram dados por eles -ouro, incenso e mirra, mas isso não indica necessariamente o número dos magos. Não há prova de qual era o país de origem desses homens.

O menino Jesus apresentado no<br />Templo.
Antes que os magos chegassem a Belém, Jesus viajou para Jerusalém, para ser apresentado no Templo, e de lá voltou a Belém. (Lucas 2:21-22).

E mais, os sábios homens claramente não visitaram Jesus enquanto ele ainda estava deitado na manjedoura, como é comumente apresentado em cartões e peças. Os magos não chegaram até algum tempo depois da apresentação de Cristo no Templo em Jerusalém (Lucas 2:22-39).

Criança - Jesus Cristo.

Nesse momento, a Escritura se refere a Jesus como uma "criança", não como um "bebê". É possível que o pequeno Jesus já estivesse andando e falando então. Com base nos cálculos do Rei Herodes e dos magos (Mateus 2:16),Jesus podia já ter dois anos ou menos. [Aprenda mais: Sobre os sábios (magos)]

Jesus nasceu em 25 de Dezembro, ou ao menos em Dezembro? Embora não seja impossível, parece improvável. A Bíblia não especifica um dia ou mês. Um problema com Dezembro é que seria fora do comum que pastores estivessem“pastoreando nos campos” nesse frio período do ano, quando os campos ficavam improdutivos. A prática normal era manter os rebanhos nos campos da Primavera ao Outono. Além disso, o inverno seria um tempo especialmente difícil para Maria viajar grávida pelo longo caminho de Nazaré a Belém (70 milhas).

"Um período mais provável seria em fins de Setembro, no tempo da Festa dos Tabernáculos, quando uma viagem como essa era comumente admitida. Além do mais, crê-se (embora não seja certo) que o nascimento de Jesus foi próximo ao final de Setembro. A concepção de Cristo, contudo, pode ter ocorrido no final de Dezembro do ano anterior. Nossa celebração de Natal pode ser vista como uma honrada observaçãoencarnação do 'Verbo que se fez carne' (João 1:14).

Jesus e Maria.

Como sabemos que a Bíbia está certa?Answer…

Quando afirmamos que a Bíblia é a Palavra de Deus, isso implica que ela é completamente precisa, ou ela contém imprecisões insignificantes em detalhes concernentes à história e à ciência?Resposta…

Como pode a Bíblia ser infalível se ela foi escrita por homens falhos? Resposta…

O nascimento de Jesus Cristo a partir de uma virgem não é mitológico e cientificamente impossível? Resposta…

…É provável que esse maravilhoso anjo liderando as hostes celestiais em louvor, fosse Miguel, o arcanjo; essa ocasião foi posteriormente comemorada pela igreja primitiva como Miguelmas ('Miguel enviado'), em 29 de Setembro, a mesma data da Festa dos Tabernáculos. Seria no mínimo apropriado para Cristo ter nascido nessa data, porque foi em Seu nascimento que que 'o Verbo se fez carne e habitou (literalmentetabernaculou) entre nós' (João 1:14).

Isto significaria, então, que Sua concepção, não Seu nascimento, ocorreu no final de Dezembro. Além disso, pode perfeitamente ser que quando celebramos o nascimento de Cristo no chamado 'Natal', nós estejamos na verdade celebrando Sua concepção miraculosa, o tempo em que o Pai enviou o Filho ao mundo, no ventre da virgem. Esse, o mais obscuro período do ano, o período da festa pagã 'Saturnália', e o período em que o sol (a 'luz do mundo' física) está mais distante da Terra Santa - seria certamente um período apropriado para Deus enviar a 'luz do mundo' espiritual ao mundo, como o 'Salvador, que é Cristo o Senhor' (Lucas 2:11)" [Dr. Henry M. Morris, The Defender's Study Bible (notas de Lucas 2:8,13)].

(O Natal é uma celebração especial da ceia do Senhor - chamada de missa pela Igreja Católica Romana e de ceia pela maior parte das Igrejas Protestantes.)

Por que muitos cristãos celebram o Natal em 25 de Dezembro, se não foi nessa data que Cristo nasceu?

Essa data foi escolhida pela Igreja Católica Romana. Devido ao domínio de Roma sobre o mundo "Cristão" por séculos, a data se tornou tradição por toda a cristandade..

O significado original de 25 de Dezembro é que esse dia era um popular dia festivo de celebração do retorno do sol. Em 21 de Dezembro ocorre o solstício de inverno (o mais curto dia do ano e assim um dia chave no calendário), e 25 de Dezembro era o primeiro dia no qual os antigos podiam notar claramente que os dias estavam se tornando maiores e que a luz do sol estava retornando.

Assim, por que 25 de Dezembro foi escolhido para lembrar o nascimento de Jesus Cristo com uma missa (ou ceia)? Como ninguém sabe o dia de Seu nascimento, a Igreja Católica se sentiu livre para escolher essa data. A Igreja queria substituir o festival pagão com um dia santo Cristão. O método se valia do fato de que é mais fácil tirar um festival mundano, mas tradicional, da população quando podemos substituí-lo com um bom festival. De outra forma, a Igreja teria deixado um vácuo onde antes havia uma tradição de longas datas, e se arriscado a produzir descontentamento na população e um rápido retorno à prática pagã.

Os vários equívocos acerca do nascimento de Cristo ilustram a necessidade de sempre testarmos tudo o que ouvimos contrário à Palavra de Deus, não importa qual seja a fonte da informação. A Bíblia é a autoridade decisiva.

A despeito de todos os erros humanos, os fatos verdadeiros sobre Jesus são mais maravilhosos do que palavras podem expressar. Ele verdadeiramente nasceu de uma virgem na cidade de Belémexatamente como profetizado anos e anos antes. Jesus foi concebido em Maria, não por homem, mas pelo Espírito Santo de Deus. Como o apóstolo João revela, Jesus existia antes da Criação do mundo (João 1). Ele é parte da Santa Trindade que conhecemos como Deus (Pai, Filho e Espírito Santo). O Filho de Deus veio em forma de homem com um propósito - morrer como um sacrifício voluntário em pagamento pelos pecados da humanidade. Ele o fez para conceder salvação eterna como um dom gratuito a todo aquele que O aceitar e O seguir.

Aprenda muito mais sobre Jesus Cristo, Seu propósito e vida lendo a Bíblia(veja especialmente Lucas 2:1-20 e o livro de João). Assista também nossos filmes on-line gratuitos sobre Jesus - The HOPE (A ESPERANÇA) ou God’s Story (A História de Deus). Viaje de volta ao princípio da história de Cristo, em Gênesis, e prossiga na ordem cronológica através dos emocionantes eventos chaves que precedem o Seu nascimento - e então através de Sua vida, morte, ressurreição, e do que se sucedeu a tudo isso.

23 de dezembro de 2010

Semeie nesta campanha

Para quem é adepto à teologia da prosperidade, coloco aqui uma campanha e digo que nessa até eu (que abomino essa prática) irei semear.



O cristão sempre será prisioneiro de sua palavra

"... Sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato..." - ( I Timóteo 4:12).
Aqui, ser exemplo na palavra, não está falando de ser exemplo no conhecimento da Palavra de Deus, como costumam ensinar. Aqui, ser exemplo na palavra significa zelar pelo cumprimento da palavra pessoal dada ao povo, ou a alguém.
Numa outra versão, diz –
"...sê o exemplo dos fiéis na conversação, no modo de tratar com o próximo".
Usar sempre de sinceridade na nossa maneira de tratar, ou seja, "no trato" e zelar sempre pelo cumprimento de nossa palavra, continua sendo uma das maneiras de adquirirmos a confiança do povo e de sermos reconhecidos como homem de Deus.
Se começarmos a cair em contradições, se formos além do "sim, sim; não, não", desonramo-nos a nós mesmos e perdemos o respeito de nosso semelhante - "Assim falai, e assim procedei..." - (Tiago 2:12), ou seja, viver de acordo com aquilo que fala, é uma boa regra a ser observada por quem quer ser considerado súdito do Reino de Deus.
Para que sejamos respeitados como cidadão do céu, Paulo recomenda –
"Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com seu próximo..." - ( Efésios 4:25).
Esta é também a recomendação dada pelo Senhor dos Exércitos –
"Eis as coisas que deveis fazer: falai a verdade cada um com o seu companheiro..." - ( Zacarias 8:16).
O homem de Deus sempre será prisioneiro de suas palavras –
"...sê o exemplo dos fiéis, na palavra..." – ( I Timóteo 4:12)
É bom fazer negócios com crentes que pregam e que ensinam a Palavra de Deus, não é?

9 de dezembro de 2010

Quando o dizer "não" é necessário

"...seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não..."
Quase sempre dizer "sim" é mais fácil. Também receber um "sim"quase sempre é melhor. Jesus, porém, falou da necessidade de dizer "não", ou seja, da necessidade de contrariar interesses, se necessário.
Muitas vezes um "não" pode representar uma verdade feia; um "sim"pode representar uma mentira bonita.
Diz-se "sim" sem a intenção de cumprir. Assim, será sempre preferível uma verdade feia, dita com um "não" sincero, em lugar de uma mentira bonita dita com um "sim", mentiroso.
Além do Sacerdote Eli que não soube dizer não aos seus filhos, os quais, em consequência se perderam, também o grande rei Davi nunca soube dizer não ao seu filho Adonias - "E nunca seu pai o tinha contrariado.."- ( I Reis 1:6).
Em consequência desta atitude errada, Davi estava no leito de morte e Adonias já conspirava para tomar o reino, conforme lemos em I Reis, 1.
Embora muitas vezes seja difícil, somos testemunha pessoal desta dificuldade, acabamos pagando caro por não sabermos dizer "não".
A palavra do cristão precisa conter também o "não, não". Um "não"dito com amor a um filho pode até ser melhor que um "sim".
O relacionamento entre duas pessoas torna-se difícil quando não há mútua confiança nas palavras ditas pelas partes.

A verdadeira cruz de Cristo

Jesus nos ensina o caminho para o Reino: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me” [Lc 9:23]. Seguir a Cristo nesta terra nos credencia a segui-lo para além desta terra, na eternidade.

A cruz de Cristo é feita apenas com dois pedaços de madeira rústicos. Não é de madeira nobre, como mogno ou imbuia, e muito menos tem entalhes ornamentais ou tem suas rebarbas retiradas ou foi lixada para ser suave ao toque.

Na verdade, tocar na cruz de Cristo é uma experiência estranha e que não tem prazer no ato em si. Carregá-la então, para a mente humana não regenerada pelo amor de Cristo é carregar um peso morto, algo que beira o masoquismo.

Agora, para os filhos de Deus, remidos pelo sangue de Cristo que foi derramado exatamente nesta cruz áspera, escandalosa e sem beleza alguma, deveria trazer gozo e alegria tomar a cruz que nos é proposta, não pela cruz em si, mas pelo servir a Cristo, pelo seguir sua instrução e pela compreensão espiritual da cruz como o caminho para o Reino.

É triste percebermos que há muitas outras cruzes no arraial cristão e que, tal como um celular Xing ling quer imitar um iPhone, estas falsas cruzes tentam imitar a cruz que Cristo nos propõe.

E há cruzes para todos os gostos, tipos e bolsos.

Uma é diminuída em seu tamanho, para ser mais leve e fácil de carregar. Esta cruz mutila a Bíblia, eliminando dela todo o compromisso que a vida cristã requer.

Outra é aumentada para parecer mais pesada do que realmente é tendo em vista que o que carrega tal cruz julga-se merecedor da salvação por carregar mais peso que os outros e, pior ainda, condena os que não têm uma cruz tão grande nas costas. Não é difícil de reconhecer o carregador deste tipo de cruz, pois está sempre fazendo sacrifícios tolos para buscar aprovação em Deus para seu coração endurecido. Busca trilhar o caminho maldito da auto-salvação e, em algum ponto da estrada esbarra no muro da frustração.

Há ainda a cruz que só tem aparência: tem cor de madeira, tem cheiro de madeira, parece rústica e tem até sangue escorrendo por ela. Parece cruz, mas é falsa, é cinematográfica, é fake, cruz de isopor que tenta enganar os homens, mas não é capaz de enganar a Deus. Qualquer vento de doutrina vai quebrá-la e espalhar seus pedaços, revelando seu interior.

Creio não conseguir enumerar todos os tipos de pseudocruzes no meio cristão, mas não posso deixar de citar a cruz da aceitação. Este tipo de cruz é lixada e antes teve todas as rebarbas removidas, sendo bem suave ao toque. Geralmente é envernizada ou pintada com alguma cor da moda. Esta cruz precisa ser assim para que quem a carrega seja aceito em seu meio, seja na escola, no trabalho, com amigos ou família. Em seu interior até tem a mesma qualidade de madeira da cruz de Cristo, mas recebeu muitos retoques e embelezamento externo para facilitar sua aceitação. Quem carrega tal cruz retira as rebarbas da condenação do pecado para que possa continuar com sua vida da mesma forma de outrora, mas com uma aparência gospel, lixa-a para aliviar a aspereza do negar-se a si mesmo e a pinta ou enverniza para dar uma aparência agradável para que outros até topem carregar uma cruz bonitinha assim, imaginando com isto cumprir o verdadeiro IDE.

A cruz de Cristo é uma experiência radical, que nos muda radicalmente. Só a verdadeira cruz tem o poder de nos conduzir à essência da Verdade, que é Cristo Jesus.

Se nos dedicarmos a qualquer outra cruz que não a autêntica corremos o risco de, em vez de sermos salvos pelo sacrifício de Jesus na cruz, sermos nós mesmos crucificados nesta cruz fajuta, que nada tem a ver com a cruz de Cristo.

* Conteúdo extraído do Blog do Genizah

19 de novembro de 2010

Os decretos eternos de Deus e a doutrina da eleição

Não seria presunçoso pensar que o homem pode discutir os Decretos Eternos de Deus? Assim, não seria a tentativa de formular uma doutrina da Predestinação algo a ser condenado sem hesitação, mesmo tê-la iniciado?

A própria história da doutrina da Predestinação ensina-nos que com a questão dos Decretos Divinos adentramos a zona de perigo, na qual a fé pode sofrer severos danos e onde o pensamento teológico facilmente pode se perder no erro desastroso. Contudo, a tentativa não pode ser renunciada, não porque o testemunho da revelação nas Escrituras chama nossa atenção para isto, convida-nos à consideração teológica.

Quando Deus se revela, revela a eternidade: A Origem eterna e o Fim eterno, aquilo que “era” antes de toda história, e aquilo que será por trás, ou depois, de toda história, esta dupla eternidade, entre a qual se apóia nossa existência histórica terrena como uma ponte suspensa entre dois pilares, sustentada por elas como um balanço no ar sobre o abismo do Nada.

Jesus Cristo veio a fim de revelar esta eternidade, e para integrar nossa vida na dimensão desta dupla eternidade, para que nossa vida não se perdesse do nada. À parte deste fundamento na eternidade e deste alvo na eternidade, toda história da humanidade é um mero nada. Sem este firme fundamento em nossa Origem eterna, e sem o firme alvo na eternidade no fim dos tempos, o homem literalmente vive “por um dia”. Sua vida termina sobre a superfície do finito.

Não é apenas a fé cristã que coloca a vida humana – e a vida como um todo – na dimensão da eternidade. Isto também ocorre nas religiões não-cristãs. Mesmo a filosofia de Platão ensina que o homem busca e encontra sentido na eternidade. Onde a eternidade é concebida a partir do limite humano, não há evento decisivo, nem evento algum que nos une à eternidade, há meramente idéias que concebem o infinito, a verdade eterna, e em assim fazendo coloca em contraste o Infinito e o Eterno, como verdadeiro Ser, com aquilo que é simplesmente temporal e transitório. Eventos temporais com a qualidade de um “tempo de decisão” só existem onde a própria eternidade entrou no tempo, onde o Logos que se fez Homem se perde no temporal, sua origem e seu fim eterno, e faz disto o objetivo de sua decisão de fé. Só através desta revelação da eternidade nossa própria história adquire uma participação na eternidade.

Na revelação cristã da eternidade, porém, meus olhos estão abertos para perceber a verdade que Deus, Meu Senhor, me observa desde toda a eternidade, com olhar fixo do amor eterno, e, portanto, essa minha existência e vida pessoal individual agora recebem um sentido eterno. O chamado a mim dirigido por meio de Jesus Cristo desde a eternidade de Deus para a comunhão eterna com Ele – este é o Evangelho de Jesus Cristo. Como, então, não podemos não ver que esta mensagem da eleição é a mesma tal como as boas novas de “filiação” e do Reino de Deus?

Quão terrível e paralisante é todo discurso sobre Predestinação, sobre um decreto de Deus, pelo qual tudo que está para acontecer já foi estabelecido desde toda a eternidade.

Se tudo está predestinado pelo decreto Divino, como poderia qualquer corte de apelação ser responsável por este acontecimento senão Aquele que a tivesse predeterminado. Se tudo está predeterminado, o mal bem como o bem, a impiedade bem como a fé, o inferno bem como o céu, “ser perdido” bem como “ser salvo”, se é predeterminado, pelos decretos eternos de Deus, que não apenas o destino temporal, mas também o eterno, dos homens está determinado desigualmente, de maneira que alguns desde a eternidade, estão destinados à morte eterna e outros a vida eterna – é possível chamar o One que promulgou este decretum horrible de Pai amoroso de todos os homens? Se este decreto oculto de Deus está por trás da revelação de Jesus Cristo, que significado teria o chamado da fé, ao arrependimento, e a confiança agradecida? Esta doutrina não ameaça todo sentido da mensagem do amor de Deus, e a seriedade da decisão da fé?

Teólogos Reformados freqüentemente fazem uma distinção entre um decreto da Criação e um decreto da Eleição. O mundo existe porque Deus o deseja. O mundo é como é porque Deus o quer assim. Por isso é a expressão, a manifestação, a revelação, de Seu pensamento e vontade. Porque o pensamento, o pensamento de Deus, a sabedoria de Deus, está em sua fundação, nele existe uma ordem que pode ser claramente percebida. Eis o porquê é acessível ao conhecimento, por que tem um aspecto racional lógico. Para usar a linguagem dos antigos, é “compreensível a razão”. Mas porque foi criado pela livre vontade do Deus é “contingente”, não necessário. A idéia da contingentia mundi só veio a ser objeto para a filosofia através do Cristianismo.

Esta é a primeira grande diferença entre a teoria grega do cosmos e a doutrina cristã da Criação. Para o pensador filosófico grego o Cosmos não é apenas acessível à razão mas é racional, porque não foi criado por meio da vontade de Deus, mas porque procede, com infinita necessidade, do Logos Eterno.

A segunda diferença fundamental entre a idéia do Cosmos e a idéia da Criação está associada a uma idéia que à primeira vista parece ser um elemento comum para ambas: o Logos. O Cosmos está permeado pelo Logos, surge o Logos. Este Logos é o último, a pressuposição fundamental do pensamento. É o princípio necessário do pensamento necessário, por isso é o firme apoio para o todo da filosofia. Mas a idéia bíblica da Criação está baseada sobre um Logos diferente, sobre aquela Palavra que “estava no princípio”, sem a qual nada foi criado, e é idêntica com o Filho de Deus.

Nesta relação a verdade que já vimos adquire nova significância, que o mundo, é verdade, foi criado através do Filho, mas não pelo Filho, que foi criado nele e para Ele, mas Ele mesmo jamais é chamado de Criador. Agradou a Deus criar o mundo no Filho, por meio do filho, e para o filho.

A criação do mundo está associada ao decreto da Eleição pelo fato de que o mediador de ambos é o Filho, o Filho a quem Deus “amou antes da fundação do mundo”. Ele é o Filho-Logos, que, como o Encarnado, dá-nos tanto conhecimento da Eleição como o conhecimento de que o mundo foi criado pelo Filho, no Filho e para o Filho. A Criação está subordinada à Eleição, não está coordenada com ela nem superordenada acima dela. O caminho da verdade procede da revelação histórica à Eleição eterna, e só através dessa à Criação. Isto é de importância decisiva para a compreensão da própria Eleição.

A primeira verdade que a doutrina da eleição contém não é a eleição geral, um i”decretum generale”, como a fórmula dos teólogos está expressa em palavras – dubiamente – o qual é então seguido pelo “decretum speciale” da Eleição pessoal. Na bíblia, mais enfaticamente, este não é o sentido no qual a Eleição é mencionada. Pois, esta ordem de idéias está fundamentada na idéia errada da fé. No Novo Testamento fé não está direcionada a algo geral, mas a algo pessoal. Fé é o encontro entre eu, enquanto indivíduo, e Jesus Cristo; não é uma declaração geral, numa doutrina. O indivíduo é por Ele “resgatado do poder das trevas”, da ira de Deus, e é elevado ao plano da filiação, penetrando no background da eternidade; experimenta e ouve a palavra da Eleição eterna. O ser humano enquanto o “indivíduo que é chamado” possui sua relação direta com o Deus que “elege”, e com Sua vontade, da qual procede tudo mais. A verdade da Eleição não é o resultado de uma dedução de uma declaração geral; a fé é, e permanece – mesmo onde seu conteúdo seja a eleição eterna – uma relação direta, imediata, que é o exato oposto de uma teoria geral.

A fé possui este caráter por causa da sua origem. Só isto é o ponto de partida, para isto tudo deve ser submetido, se - em contraste com aquilo que os teólogos chamam de “predestinação” - queremos compreender o que a Bíblia pretende por Eleição.

A Eleição acontece por meio do fato de que o amor de Deus adentra a maldição que a humanidade pecadora trouxe sobre si. Na Cruz de Cristo esse “não obstante” do Amor Divino acontece, de modo que não é o pecador que é aniquilado, mas a maldição do pecado que separa o homem de Deus.

O Novo Testamento não contém um traço daquele todo complexo de problemas associados com a doutrina da Predestinação, lidando especialmente com a liberdade moral e com a responsabilidade. Assim os problemas tormentosos e insolúveis levantados por uma crença errônea – Predestinação – por exemplo, como podem co-existir pré-ordenação e liberdade, Predestinação e responsabilidade? - não só não constitui qualquer problema para o Novo Testamento, mas são considerados como verdades que são unidas natural e inseparavelmente.

Outra má compreensão sobre a doutrina da Eleição que deve ser abordada é sobre a questão: Quem elege e quem é eleito? Todas as vezes a resposta é Jesus Cristo.

Contudo, não podemos aceitar esta visão: que o Sujeito da Eleição Eterna é Jesus Cristo. Onde o Novo Testamento fala da eleição eterna do fiel em Jesus Cristo, o Sujeito da Eleição é somente, e sem exceção, Deus. Jesus Cristo é o Mediador da Eleição, como Ele é mediador da Criação. Nele, através Dele, mas não por Ele somos eleitos. Onde o Filho está, há eleição; mas onde o Filho não está não há eleição. Mas, o Filho só está presente onde há fé, por isso no Novo Testamento os “eleitos”, e apenas eles, são aqueles que crêem. Por causa só a fé é decisão na qual o prêmio é a salvação ou a ruína.

Casualidade - Existem alguns reformadores que entendem o homem como um mero objeto da Graça, e assim a fé simplesmente como obra da Graça divina. A relação pessoal entre Deus e o Homem se tornou uma relação casual: Deus a causa, a fé o efeito. O postulado foi declarado: Aquilo que conhecemos como fé é apenas o efeito da graça divina como causa, sem requerer qualquer adicional, quer a aplicação da idéia causal para a relação pessoal entre “Palavras de Deus e Fé” seja qualquer maneira permissível ou possível.

Esta visão errada da fé, porém, também afetou o entendimento da Eleição. Eleição, então, veio a ser “determinação”. Através da eleição eterna o homem está determinado, sua sorte foi fixada.

O Conceito de Eternidade – Tão devastador em seu efeito como a introdução da idéia da casualidade foi a introdução de uma idéia errada da Eternidade. A Eleição eterna foi entendida teoricamente como o veredicto de Deus pronunciado antes de todas as épocas, e em assim fazendo foi igualmente arrancado da esfera da relação pessoal.

A compreensão bíblica do Tempo está intimamente ligada à compreensão do pessoal. Portanto, é radicalmente diferente do conceito físico e metafísico do Tempo. Por isso, na verdade, Tempo não é simplesmente contrastado com Eternidade; tem em si mesmo uma parte na Eternidade.

Assim, a Eleição eterna é algo totalmente diferente de uma decisão que foi feita sobre nós, há muito tempo. A Eleição eterna é antes aquela que Jesus Cristo torna “Evento” no Templo. A Eleição eterna significa que a Palavra do Amor de deus que agora me alcança em Jesus Cristo, alcança-me fora da Eternidade, que decorre “antes” da minha existência, e minha decisão, como aquilo que a torna possível.

Outra má compreensão que deve ser descartada, é a doutrina de uma “dupla Predestinação”. Junto com a idéia de Eleição, nasceu ali, antes de tudo, a visão de que Aquele que elege distingue certos indivíduos de um dado número, e assim alcançamos a idéia de “seleção”. Mas esta idéia de seleção não deveria ser entendida pretender que Deus deseja estar assim restrito, ao receptador de Sua graça e Sua escolha. O “escolhido” é simplesmente o substrato da liberdade divina.

Com o passar do tempo, esta identidade do “ser eleito” e “fé”, que é óbvia no Novo Testamento, não foi entendida. Quando “fé” e “eleição” foram separadas da esfera “pessoal”; quando “fé” teve que vir a significar declaração doutrinária teórica, desde que fé não mais foi entendida como um encontro “Eu-Tu”, mas como “verdade” na terceira pessoa, esta correlação de eleição e fé foi quebrada, a conditionalis divinus que ela contém foi ignorada, e como substituto ali foi postulado um Numerus teórico. Foi neste ponto que a doutrina manifestou que “alguns” são eleitos desde toda a eternidade, e “outros” não.

O problema da dupla predestinação

Durante séculos esta doutrina tem sido considerada como doutrina típica das Igrejas Reformadas, não apenas em contraste com a Igreja Católica, mas também àquela das Igrejas Luteranas. Isso estimulou as pessoas a não devotar muita atenção ao tema Predestinação, que foi impropriamente equiparada com o verdadeiro âmago de sua fé religiosa, a saber, a doutrina da Eleição. Como os pais das igrejas reformadas se conduziram para ensinar essa terrível teoria teológica em nome do Evangelho bíblico?

A doutrina da Predestinação de Zwingli é apresentada principalmente em seu grande sermão, De Providentia, pregado em Marburg. Seu ponto de partida mostra que aqui estamos lidando com filosofia especulativa, e não com teologia cristã. Este ponto de partida, do qual tudo que segue é desenvolvido, é a idéia de Deus como o “Summum bonum”. Esta idéia não pertence à concepção de Deus e à revelação, mas àquela da especulação platônica. Aqui tem-se uma concepção Neo-Platônica do Ser Absoluto.
Com essa doutrina especulativa do Absoluto, combina-se um conceito platônico do Mal, que deriva o mal da esfera mais baixa do sentido.
Depois disso a doutrina da Predestinação se desenvolve inteira e completamente, como foi inevitável, fora da doutrina de Deus como a causa de tudo que acontece. Assim, tudo passa a ser derivado da pan-casualidade de Deus. Se Deus é a Causa do pecado, e da condenação que isto incorre, então muito mais Ele é a causa do Bem, e da salvação, para a vida eterna. Então, segundo Zwingli, tudo é obra de Deus somente.
Isto nada tem a ver com a teologia cristã, mas é uma metafísica racional, parcialmente Estóica em seu caráter, e parcialmente Neo-Platônica.
A doutrina de Calvino sobre a Predestinação é totalmente diferente, tanto em seu caráter como em sua origem. Essa doutrina tem como ponto central a Eleição em Jesus Cristo, onde só a Graça de Jesus Cristo leva à idéia da livre Eleição Divina.
Calvino também teve influência de seu líder eclesiástico, Agostinho,único grande mestre da Igreja Antiga que deu ensino bíblico digno de confiança sobre o tema Pecado e da Graça, isto é, que se ocupou com o principal problema da teologia reformada. Ele, também, foi o primeiro a combinar esta doutrina da graça com aquela da dupla Predestinação.
Resultado deste estudo: A bíblia não contém a doutrina da dupla Predestinação, embora uns poucos textos isolados[1] parecem concluí-la. A bíblia ensina que toda salvação está baseada sobre a Eleição eterna de Deus em Jesus Cristo, e que esta Eleição eterna advém total e inteiramente da soberana liberdade de Deus. Mas onde quer que isso aconteça, não há menção de um decreto de rejeição. A bíblia ensina que ao lado do eleito há aqueles que não são eleitos, que são “reprovados”, e na verdade que aqueles são a minoria e estes a maioria.
A doutrina do duplo decreto não só não está apoiada pela evidência da Escritura, como também é impossível equipara-la com a mensagem bíblica. Conduz a uma compreensão de Deus e do homem que é contrária àquela contida na revelação. Leva a conseqüências que estão em absoluta e direta oposição às declarações centrais da bíblia. Essencialmente, é impossível considerar a vontade que concebe este duplo decreto com a mesma vontade que está representada como Ágape no Novo Testamento. Todo os argumentos de Calvino contra essas objeções chegam ao mesmo ponto no fim: estes dois conceitos devem ser conservados junto no pensamento, porque ambos são declarados na Palavra de Deus. Deus é amor, essa é a clara mensagem da bíblica. Deus concebeu o duplo decreto, esta é – de acordo com a opinião errada de Calvino – igualmente clara, a mensagem bíblica. Assim, alguém deve identificar o Deus do duplo decreto com o Deus que é Amor.
As conseqüências da doutrina da Predestinação são tão desastrosas para a compreensão do homem como são para a idéia de Deus. Predestinação no sentido de “duplo decreto” é o mais desapiedado determinismo que pode ser imaginado. Antes de ter existido qualquer coisa no mundo, antes de ter existido algo como o tempo, causas, coisas, e criaturas, já foi fixado, não apenas que existiria estes dois tipos de seres humanos, pecadores que estariam perdidos e pecadores que estariam salvos, mas também que cada ser humano que Deus criará, a qual de ambos os grupos pertence.
Finalmente, as conseqüências para a soteriologia não são menos sinistras. Se esta doutrina é verdadeira, o que se usa para pregar o Evangelho e chamar homens ao arrependimento? Aquele que está indo para ser salvo será salvo de qualquer modo, e aquele que está condenado à destruição de qualquer modo está perdido. O convite à decisão que toda pregação contém é meramente um artifício, porque a decisão é uma ilusão. Todas as conseqüências absolutamente devastadoras da doutrina da Predestinação para a Fé Cristã e para a atividade na Igreja devem, temos a sensação, ter sido indistintivamente sentida por Calvino e por outros teólogos que abraçaram estas visões, mas eles não admitirão que os importunem.
Mas, a doutrina da dupla Predestinação não é o único equívoco que ameaça a genuína doutrina bíblica da Eleição. Por outro lado, do lado oposto, encontra-se a não menos perigosa falsa doutrina, a qual é igualmente inconsistente com a Fé ensinada nas Escrituras, a doutrina da restauração final de todos os homens – a declaração: todos foram eleitos desde a eternidade, portanto, todos participarão da vida eterna.
Assim como é impossível combinar a idéia do duplo decreto, no sentido no qual Calvino usa, com amor de Deus, assim é impossível combinar a doutrina da salvação universal com a idéia da Santidade de Deus.
Ambos os erros, a doutrina do Duplo Decreto e da Salvação Universal, igualmente eliminam a tensão vital, baseada na dialética da Santidade e do Amor de Deus, por meio de um schema monista. Ambos tentam evadir-se da verdade da liberdade de Deus, que é intolerável para o pensamento lógico, pelo estabelecimento de uma doutrina fixa: por um lado, de uma maneira pessimista, em trevas, e por outro lado alegremente e otimista. Ambos buscam uma solução que satisfaça a mente. Logicamente satisfatória, embora terrível para o coração, é a doutrina do duplo decreto. Logicamente satisfatória, embora devastadora para a consciência é a doutrina da certeza da salvação de todos os homens. A doutrina bíblica da Eleição não conhece nenhuma nem outra destas soluções racionais lógicas. Ela ensina a doutrina do Deus Santo e Misericordioso, que em Cristo Jesus escolheu todos os que nEle crêem desde a eternidade, mas que rejeita aqueles que recusam esta obediência de fé.
Portanto, a doutrina da Eleição não é inteligível em teoria, mas só na decisão da fé, não como uma doutrina - “sobre”, mas apenas como uma dirigir-se ao “Thou”, como a Palavra de Deus, que em Jesus Cristo, pelo Espírito Santo, dirige-se a nós de tal modo que devemos crer, estamos aptos a crer, e precisamos crer.
Assim, a doutrina cristã da vontade de Deus está em inteira harmonia com a doutrina cristã da Natureza divina. O paradoxo da fé da Santidade e do Amor de Deus os quais são idênticos em Cristo, mas são contraditórios, fora dEle, corresponde ao paradoxo da fé que Deus em Cristo elegeu todos os que nEle crêem, mas não aqueles que recusam dar-lhe obediência e fé. A revelação cristã, com sua exigência por obediência, confronta-nos com esta convocação; na verdade, é apenas na revelação cristã que vemos que esta decisão de “vida ou morte” tem que ser feita; é só do ponto de vista da revelação que a existência humana adquire esta tensão infinita. Fora da fé o homem nada conhece disto, mas vive, admitindo muitas coisas, quer seja ele um otimista ou um pessimista, ou em engano Utópico ou em resignação desesperada. Só a fé conhece o abismo do qual Cristo liberta.

[1] O capítulo nove da Epístola aos Romanos é freqüentemente enquadrado na doutrina da dupla predestinação, e por esta razão requer cuidadosa consideração. É por isso importante mostrar claramente a associação desse capítulo com os dois seguintes. Eles não lidam com a salvação e maldição do indivíduo, mas com o destino de Israel. Assim, o ponto de vista em si é completamente diferente da doutrina da Predestinação.

23 de setembro de 2010

Novo casamento – adultério continuado!?

Sem querer tomar atalhos ou evitar "ofender" pessoas que têm interesse pessoal no assunto, vamos direto ao assunto e vejamos o ensino cristalino do Novo Testamento sobre o assunto de Divórcio e Novo Casamento. Quando alguém quer se evadir de conclusões contundentes e dogmáticas, geralmente se diz que determinado assunto é "polêmico" (do Grego polemeo = guerra). Nosso apelo aqui é o seguinte: Vamos ficar em paz com a Palavra de Deus sobre esse assunto? Não há guerra alguma aqui, quando temos um espírito submisso à Palavra de Deus. Não tentemos forçar situações particulares sobre a Palavra de Deus, mas analisemos o ensino Bíblico.
Vejamos as sete passagens do Novo Testamento que lidam com o assunto e que categoricamente afirmam a indissolubilidade total do casamento enquanto o homem e a mulher dessa união estão vivos.
1. Mat. 5:32
"Porém, eu vos digo, que todo aquele que repudiar sua esposa, a não ser por causa de fornicação, causa que ela cometaadultério, e todo aquele que se casar com ela que é divorciada comete adultério."
Na Bíblia King James:
"But I say unto you, That whosoever shall put away his wife, saving for the cause of fornication, causeth her to commit adultery: and whosoever shall marry her that is divorced committeth adultery."
Explicação:
1.1 Notemos aqui que o Senhor Jesus Cristo está afirmando a indissolubilidade total do casamento enquanto o marido e a esposa estão vivos. Note que somente no evangelho de Mateus (Mat. 5:32 e Mat. 19:9) estão inseridas a resalva "a não ser por causa de fornicação" (note que essa é que é a correta palavra usada inclusive por João Ferreira de Almeida em 1693 pois vem do grego "porneia"), porque isso se aplica a situação peculiar dos Judeus. Veja no verso 5:1 a quem Ele estava se dirigindo: à multidão e aos discípulos. Essa foi a exata situação que inicialmente José pensou erradamente de Maria. Os fariseus, também, cometeram esse erro mas de forma blasfema em João 8:41, acusando o Senhor Jesus com sendo nascido de fornicação(porneia) e não de adultério (moicheia). Note que em Mat. 1:20 o anjo dirigindo-se a José, chamou Maria de "tua mulher" (ou esposa) embora o casamento não tinha sido celebrado e consumado, ou seja, eles ainda não tinham se tornado uma só carne, mas eram marido e mulher. Nesse caso, Jesus está dizendo que o casamento poderia ser cancelado, caso houvessefornicação, situação na qual a pessoa está a um passo do inferno (1 Cor. 6:10, Judas 1:7, Ap. 21:8).
1.2 Note que a palavra não é o verbo comete adultério (moichao), que ocorre duas vezes no verso, mas propositalmente não é usada pelo Senhor Jesus para a exceção. Por quê? Teria O Mestre se esquecido? Teria Ele perdido essa oportunidade de ser claro, usando o triste fato do adultério para a desculpa do divórcio? Não. A palavra adultério não foi usada porque a exceção não se aplica aos que se tornaram uma só carne, mas aos que estavam em contrato de casamento (em Hebraico: 'aras ou kiddushin, em inglês: betrothal - Ex. 22:16, Lev. 19:20, Dt. 22:23, 28:30). Note que no mesmo evangelho (Mt. 1:18), Maria era desposada(Grego: mnesteuo) com José e não casada (gameo). É para esse caso especial, e apenas nesse caso dos Judeus, que Jesus está se referindo, porque o casamento não tinha se consumado. Nesse caso, o pecado é fornicação que quebraria o pacto do "esposamento" e não de casamento. É muito simples!
1.3 Note que Jesus começa sua argumentação com a conjunção adversativa PORÉM. Isso nos diz que há um contraste entre o que os Judeus queriam ouvir e o que Jesus estava ensinando. Se Jesus estivesse defendendo o divórcio após o casamento, não haveria nenhuma necessidade da conjunção adversativa PORÉM.
1.4 Note que a mulher ( parte chamada inocente) está divorciada, mas Jesus não reconhece nenhum divórcio, qualificando essa outra união de adultério.
1.5 Note a reação desesperada dos discípulos em Mateus 19:9. Vejamos:
2. Mat. 19:9-10
"Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, exceto sendo em caso de fornicação, e casar com outra, cometeadultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar."
Na Bíblia King James:
"And I say unto you, Whosoever shall put away his wife, except it be for fornication, and shall marry another, committeth adultery: and whoso marrieth her which is put away doth commit adultery. His disciples say unto him, If the case of the man be so with his wife, it is not good to marry."
Explicação:
Notemos que esse homem casa com outra mulher (qualquer que seja a situação dela). É outro casamento, mas não vale nada diante de Deus. Essa nova união é considerada adultério porque obviamente o verdadeiro casamento continua em vigor. A reação desesperada dos discípulos e a réplica do Senhor Jesus Cristo, são uma das mais fortes evidências que o Senhor foi muito bem entendido quando negou totalmente a possibilidade de divórcio e novo casamento. Vejamos:
Os discípulos ficaram desesperados e se surpreenderam com esse altíssimo padrão de casamento. Em suas mentes, o divórcio e novo casamento eram sempre uma opção. A única dúvida que eles tinham era se podia ser por qualquer motivo ou apenas em caso de adultério. Quando Jesus fechou essas duas portas, eles ficaram pasmos. Para expressar a frustração, eles partiram para a apelação: de acordo com eles, seria melhor nem casar. Talvez eles estivessem dizendo que Jesus era muito radical, inviabilizando o casamento com essa "descabida" e altíssima exigência. O Senhor Jesus, então, ao invés de conceder a verdade como fazem esses pastores irresponsáveis que aconselham pessoas a se divorciar e casam divorciados, não cedeu um milímetro e afirmou que nem todos tem a competência espiritual para entender o assunto, mas apenas aqueles a quem foi concedido, ou seja, o problema não está no casamento e suas divinas implicações, mas no pecado de rebelião do homem que sempre corrompe o plano de Deus. Note que os discípulos distorceram o que Deus disse. Em Gn. 2:18, Deus disse "Não é bom que o homem esteja só...". Aqui os discípulos dizem que não convém casar. Creio que eles estavam usados pelo Diabo, exatamente como Pedro em Mat. 16:23, para distorcer a Palavra de Deus e desmoralizar o ensino de Jesus. O Senhor, como Autor do casamento, rejeita categoricamente a arrogância humana e reafirma a santidade da instituição divina. Note aqui outra coisa reveladora. Essa mulher, abandonada pelo marido que se envolveu em outro casamento (adúltero), é teoricamente a "parte inocente" como muitos querem. Todavia, O Senhor Jesus nos diz que ela não tem o direito de casar novamente. Se ela assim o fizer será adúltera também, porque esse outro homem que se casa com ela comete adultério. Ninguém comete adultério sozinho: "...e o que casar com a repudiada, também comete adultério."
3. Mar. 10:11-12
"E ele lhes disse: Todo aquele que repudiar a sua mulher e se casa com outra, adultera contra ela. E, se uma mulher repudiar o marido dela, e se casa com outro, ela comete adultério."
Na Bíblia King James:
And he saith unto them, Whosoever shall put away his wife, and marry another, committeth adultery against her. And if a woman shall put away her husband, and be married to another, she committeth adultery.
Explicação:
Notemos aqui a total ausência da exceção. Por quê? Porque o evangelho de Lucas foi escrito a Teófilo (Lucas 1:3), um Grego. A proibição absoluta do divórcio e novo casamento é cristalina. Note que o verbo "casa" está no aoristo. Ocorre uma ação no tempo (casa) que provoca, ou causa uma outra ação "comete adultério", que está no presente do indicativo. Uma ação no tempo (casamento com outra pessoa) provoca uma situação contínua no presente (comete adultério). Enquanto essa união permanecer, a condição de adultério permanece. No Grego, o presente do indicativo significa uma ação continuada ou o estado de uma ação incompleta (Greek New Testament, William Davis, p. 25). O presente do indicativo, portanto, é uma ação ocorrendo no presente, podendo ser tanto contínua (por exemplo: "eu estou estudando") ou indefinida ("eu estudo").
A proibição do divórcio e novo casamento é mais do que óbvia em todos esses sete versos sendo examinados. Continuemos a ver os quatro versos restantes abaixo:
4. Luc. 16:18
"Todo aquele que repudia sua esposa, e casa com outra, comete adultério; e todo aquele que casa com ela que é repudiada pelo marido, comete adultério."
Na Bíblia King James:
"Whosoever putteth away his wife, and marrieth another, committeth adultery: and whosoever marrieth her that is put away from her husband committeth adultery."
Explicação:
Novamente o verbo "comete adultério" está na voz ativa e no presente do indicativo.
5. Rom. 7:2-3
Porque a mulher que tem marido, está ligada pela lei ao marido dela enquanto ele estiver vivendo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei do marido dela.
De sorte que, enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela se casar com outro homem, ela será chamada de adúltera; mas, se morto o marido dela, ela livre está daquela lei; de modo que ela não é adúltera, ainda que ela se case com outro homem.
Na Bíblia King James:
For the woman which hath an husband is bound by the law to her husband so long as he liveth; but if the husband be dead, she is loosed from the law of her husband.
So then if, while her husband liveth, she be married to another man, she shall be called an adulteress: but if her husband be dead, she is free from that law; so that she is no adulteress, though she be married to another man.
Explicação:
Note aqui muitas coisa interessantes:
5.1. Essa mulher casa novamente com outro homem, estando o seu marido ainda vivo;
5.2. Essa mulher que casa novamente (não interessa o motivo nem a "legitimidade" atribuída pelos homens) com outro homem, não se livrou do fato que o seu legítimo marido (o primeiro) ainda é chamado de m a r i d o. Não existe isso de ex-marido na Bíblia. Isso foi inventado por pecadores para racionalizar o pecado de adultério. Somente esse argumento de que o legítimo marido ainda é chamado de m a r i d o, apesar da mulher estar divorciada e casada com outro, derruba por terra toda a tentativa inútil de dizer que a nova união é reconhecida por Deus. A nova união não é reconhecida por Deus, sendo a essa mulher aplicado o título de adúltera! Ela tem dois maridos! Veja o verso! Se o divórcio é válido e anula o casamento, então esse versículo estaria totalmente errado na sua afirmação, pois ele contradiz claramente a tese do divórcio e novo casamento, gerando um total descrédito na Palavra de Deus e lançando a inerrância na lata do lixo!
5.3. Ela será chamada (Grego chrematizo = considere-se avisada por Deus) de adúltera. Isso significa que ela está num estado de adultério, não apenas num ato de adultério isolado como querem alguns. Ela será chamada de adúltera! Esse é o títulodela. Note que a situação de adúltera é válida enquanto o marido verdadeiro estiver vivo. Isso é uma tragédia muito triste, mas é o retrato que a Palavra de Deus apresenta acerca desse pecado!
5.4. Note que a condição é "enquanto ele estiver vivendo" e não "enquanto ele for fiel" ou "até quando eles se divorciarem" como querem os defensores do divórcio por causa de infidelidade.
· Infidelidade não quebra a união do casamento.
· Abandono não quebra a união do casamento.
· Divórcio não quebra a união do casamento.
Infidelidade abandono e divórcio trazem maldição e profanação para o casamanto, mas não quebra a união do casamento. Os dois cônjuges continuam uma só carne até que a morte os separem. É impressionante a fala dobre de pessoas inconstantes (Pv. 17:20; Tg. 1:8). Muita gente fala uma coisa, mas no fundo de suas mentes pensam de outra maneira. Na hora de aplicar, não agem de acordo com o que falam nos votos. O nome disso é hipocrisia. Não há uma só linha no Novo Testamento que dê base para quebra do pacto do casamento que não seja a morte. A única condição para o novo casamento é somente "se o marido morrer" e ponto final. É óbvio e cristalino...
Uma pergunta sempre surge: Qual o conselho que se deve dar para pessoas que se divorciaram e recasaram? Isso é um problema que cada um tem que resolver por si. Não creio que nenhum pastor deva se meter nessa questão, pois as pessoas que se meteram nessa confusão de novo casamento é que são responsáveis por seus atos e devem elas mesmas resolver o problema. Os princípios Bíblicos são esses aqui expostos, mas as pessoas é que devem elas próprias decidir. Isso parece duro, mas o fato é que depois que as pessoas estragaram as suas vidas, existe essa vontade de criar a válvula de escape que os outros que devem resolver e decidir por elas. Existe uma tendência de jogar o abacaxi nas costas do pastor. E depois se os problemas aumentam, e eles irão aumentar..., o pastor é o culpado. Nada disso! Quem se meteu na confusão é que são os culpados, eles é que resolvam. Cair numa armadilha de aconselhar divorciados é uma fogueira que todo pastor deve evitar. Pessoas divorciadas e recasadas não devem ser aceitas como membros, muito menos servir no ministério da igreja local. É duro, mas é Bíblico (1Co. 5:9-13; 6:10; Gal. 5:19-21...) Por isso as igrejas devem ter pesada carga de ensino sobre a família e concentrar o ministério em aconselhamento preventivo tanto para jovens como para casais (perigo: nunca deve se fazer aconselhamento misto: homem aconselha homem, mulher aconselha mulher...).
6. 1Co. 7:11
Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.
Na Bíblia King James:
"But and if she depart, let her remain unmarried, or be reconciled to her husband: and let not the husband put away his wife."
Explicação:
Caso haja separação entre marido e mulher, e essa é uma possibilidade e até uma necessidade em casos específicos, há somente duas opções:
6.1 Fique sem casar; ou
6.2 Se reconcilie.
PONTO FINAL. Nada de divórcio ou novo casamento. Note que para ela e o marido (note que há o artigo definido "o" também presente no texto Grego: "o marido" denota ser aquele o verdadeiro e único) se reconciliarem, é óbvio que ao marido também é terminantemente proibido recasar. Pessoas irresponsáveis, quando se divorciam, mal esperam secar a tinta do papel do divórcio humano, que nada vale para Deus, e já se aventuram em outro relacionamento (adúltero) fechando definitivamente, muitas vezes, a porta para a reconciliação. Isso impede a única solução Bíblica de restauração em caso de arrependimento. Notemos que no verso 15, a expressão "nos chamou para a paz" não tem nada a ver com recasamento, que obviamente seria uma contradição com o verso 11, mas fala do crente estar livre de qualquer culpa sobre as obrigações conjugais, caso o descrente o abandone.
7. 1Co. 7:39
"A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."
Na Bíblia King James:
"The wife is bound by the law as long as her husband liveth; but if her husband be dead, she is at liberty to be married to whom she will; only in the Lord."
Explicação:
Note aqui que o advérbio de tempo "enquanto" ou a expressão sinônima usada "todo o tempo (Grego: chronos) que o seu marido vive". Aqui vemos que o assunto da ligação da mulher com o seu marido está submetido e transportado para uma única dimensão que é a do tempo, ou seja, não há nenhuma outra escapatória, nenhuma outra circunstância que anule esse casamento, durante o tempo em que o seu marido esteja vivo. Novamente, absolutamente nada sobre divórcio e recasamento, exatamente como em Mar. 10:10-11, Luc. 16:18, Rom. 7:3 e 1 Cor. 7:11! O divórcio com novo casamento, aliás, está diretamente chamando de MENTIRA o que esse verso diz, pois diz que que a mulher fica livre para casar com quem quiserdurante "o tempo" que o marido vive (note novamente que há o artigo definido "o" no texto Grego, indicando que aquele é oúnico verdadeiro marido). A Bíblia declara que o casamento é indissolúvel até a morte de um dos cônjuges.
Conclusão:
O divórcio e o recasamento de qualquer mulher com outro homem enquanto seu marido esteja vivo, ou o casamento de qualquer homem com outra mulher enquanto sua esposa esteja viva, é ao mesmo tempo, uma blasfêmia contra Deus e uma situação de adultério continuado cometido por ambas as pessoas da nova união:
1. Porque quem recasa está declarando para todo o mundo que MENTIU ao fazer os votos dizendo "até que a morte nos separe".
2. Porque quem se divorcia e recasa está totalmente desmoralizado para com a próxima geração, destruindo a esperança de exemplo de santidade para com aqueles que nos seguem, em meio a uma sociedade corrompida e perversa.
3. Porque quem recasa destruiu, irremediavelmente, a figura indissolúvel do relacionamento entre Cristo e a igreja, comparados com o marido e com a esposa respectivamente (Ef. 5:24-25).
4. Porque a outra parte, mesmo que seja solteira (total insanidade e desperdício da própria vida de quem assim o faz), também comete adultério. Nesse caso, essa pessoa solteira que se casa com um divorciado, fica sujeita à uma situação de estrago terrível. Se continuar no relacionamento está em adultério. Se partir para outro relacionamento, é adultério também, pois estaria no segundo casamento. A pessoa solteira que casa com um divorciado (a) se submete à dívida do casamento, mas não está sob as bênçãos dele. A única solução é ficar solteiro (a) até que morra o ilícito cônjuge (a Bíblia chama-o de marido Jo. 4:18).
5. Porque ao pastor está terminantemente proibido ser divorciado (1Tim. 3:1-2). Ele é um exemplo para ser seguido por todos os membros da igreja (1Tim. 4:12, Tit. 2:7).
6. Porque quem recasa está desonrando a figura Bíblica da relação entre a lei e a morte (Romanos capítulo 7). A lei exige a morte. A única coisa que quebra a maldição da lei sobre o pecador é a morte. O crente morreu com Cristo (Rom. 7:4), por isso é que estamos livres da lei. Da mesma maneira, a lei do casamento exige a morte para ser cancelada. O divorciado que recasa, está blasfemando contra a Palavra de Deus, dizendo que o divórcio, não a morte, anula a lei. Isso destrói totalmente a figura que Deus estabeleceu na Sua Palavra para que entendamos o significado da morte de Cristo. Isso é um assunto muito sério! Isso de insistir no atalho do divórcio, é apenas uma maneira sutil de chamar Deus de mentiroso. Não existe atalho algum para anular a relação entre a lei e o pecador. Só a morte quebra essa relação! Só a morte quebra a relação entre o marido e a mulher! Recasamento seguido de divórcio é adultério continuado.

20 Argumentos errados usados para tentar justificar divórcio e novo casamento

1. A parte inocente tem direito de se divorciar e recasar.
Resposta: Errado! Primeiro: Não há parte "inocente" num divórcio. Há pecados de comissão e omissão. Há recusa em prover: o amor conjugal, o carinho, o cuidado, o afeto genuíno e muitas outras omissões que os olhos não vêm. Mesmo que não haja algo como citado, quando um casamento fracassa os dois falharam. Eles casaram por comum acordo. Segundo: ninguém tem "direito". Casamento é um privilégio, não um direito. Certas pessoas não recebem esse dom por vários motivos. Muitas casam tarde e outras pessoas ficam viúvas sem nunca mais casarem novamente, embora essa seja a única permissão na Bíblia para recasamento.
2. Certos casamentos não foram "feitos no céu". Nesses casos o divórcio é válido.
Resposta: Errado! Nenhum casamento é feito no céu. Todos são feitos na Terra. Deus sela essa união, quer seja dentro da Sua perfeita vontade ou não, quer seja feito entre crentes ou descrentes ou mistos (isso é pecado ver 2Co. 6:14). Todos aqueles que argumentam isso, nunca foram ao céu para ver se certo casamento foi feito no céu. Na verdade essa é uma desculpa que todos os que querem recasar irão usar como tolo escape, já que ninguém poderá contestar a validade desse argumento.
3. Todo casamento pode ser cancelado em caso de adultério.
Resposta: Errado! Não há uma só linha no Novo Testamento que prove essa afirmação. A Bíblia deve ser interpretada sob o ensino dispensacionalista. O Velho Testamento está em outra dispensação. Não há ensino trans-dispensacionalista (algo que esteja valendo para mais de uma dispensação como a pena de morte, por exemplo) sobre esse assunto. No Velho Testamento, o ensino era outro, como Jesus mesmo disse: "...eu PORÉM vos digo..." Nesse ensino, Jesus fechou totalmente a porta para divórcio e novo casamento, chamando-o de adultério.
4. Certos casamentos tem que ser desfeitos por causa de abandono.
Resposta: Errado! Se houver abandono, "fique sem casar" (1Co. 7:11). Isso é porque o casamento não é desfeito. Em 1 Co. 6:1-6, há uma terminante proibição em ir aos tribunais, e por consequência, de se divorciar. Isso é um pecado. É melhor sofrer o dano do que desonrar a Jesus Cristo, é o que Paulo diz. Em caso de abandono: fique sem casar, ou se reconcilie (caso haja condições com doloroso arrependimento, humilhação, perdão e restauração).
5. Em Mat. 5:32 temos a permissão para divórcio.
Resposta: Errado! A exceção não refere-se a adultério como O Senhor Jesus poderia mencionar claramente, se assim o desejasse. Note que a palavra usada por Jesus é outra. É fornicação. Isso se refere ao pecado de infidelidade durante o contrato de casamento, mas antes do casamento se consumar. Em 5 das 7 passagens do Novo Testamento que tratam do assunto, não há exceção alguma. Em Mar. 10:6-11 não há exceção alguma. "Todo aquele" significa qualquer um, sem exceção alguma. Em Lucas 16:18, não temos "se", "mas", ou "e". Se qualquer homem casa com uma divorciada, comete adultério. Em Rom. 7:2-3, temos o ensino claro e abrangente sem exceção alguma. Somente a morte quebra a ligação. Em 1Cor. 7:10-11, não temos nada de divórcio. Caso aconteça uma separação, restam apenas 2 opções: permaneça solteiro pelo resto da vida (ou até que a outra pessoa morra) ou que se reconcilie. Em 1Co. 7:39, só a morte quebra a ligação conjugal.
6. As escolas de Shammai (dovórcio só em caso de adultério) e Hillel (por qualquer motivo) devem ser consideradas.
Resposta: Errado! Isso não interessa:
1- Porque é tradição humana;
2- Porque mesmo que não fosse, pertence a outra dispensação;
3- Porque refere-se aos judeus e;
4- Porque O Senhor Jesus rejeitou ambas.
7. "Depois que uma mulher casa com um segundo homem não poderá voltar ao primeiro nunca, (Dt. 24.1-4)."
Resposta: Errado! Isso se refere à outra dispensação, a da lei. No Novo Testamento, essa reconciliação é ensinada em 1Co. 7:11. Isso, aliás, é a única maneira lícita dessa mulher poder viver maritalmente enquanto seu legítimo marido esteja vivo: é viver com ele. Lebremo-nos novamente para fixarmos: "enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela estiver casada com outro homem, será chamada adúltera..." (Rom. 7:3)
8. "O expediente de exigir de uma mulher recém-convertida, que já passou por duas (ou mais) uniões, que volte ao primeiro marido é tristemente antibíblico - só faz desgraça."
Resposta: Errado! Desgraça é viver em adultério continuado. O marido dessa mulher é o primeiro. Note novamente Romanos 7:3: "enquanto estiver vivendo o marido dela..." Note que nas duas vezes que esse homem é citado há um artigo antes. Ou seja, ele é O marido. Essa mulher recém convertida do exemplo, que vive com outro homem que não o seu primeiro (o) marido (o único que é o verdadeiro marido), está cometendo (presente do indicativo) adultério. Ninguém vai "exigir" nada de ninguém. A Bíblia deve ser pregada e as pessoas é que são responsáveis diante de Deus e pelas consequências de seus atos. Ela tem duas opções: Ou se reconcilia com o verdadeiro marido, ou fica como solteira (1Co. 7:11). O que não pode, é pessoas em situação de adultério, serem aceitas como membros de igrejas, ou exigirem membrezia, ou participarem do ministério das mesmas em pé de igualdade com famílias Biblicamente constituídas, que lutam com unhas e dentes para preservar a santidade do casamento para colherem as bênçãos para si, para a igreja e para a próxima geração. Isso sim é que seria um rebaixamento, desastre e desgraça para a instituição da família, e Deus sabiamente deixou isso bem claro na Bíblia. Outra falácia do enunciado é o uso da situação aplicada à "recém convertida". Desgraça seria para esse primeiro marido dessa mulher que poderia (hipoteticamente) estar esperando a reconciliação, mas vê a sua mulher vivendo com outro, e ainda ser aceita por uma igreja que diz crer na Bíblia. A falácia está em trazer a emoção para dentro do debate e apelar para se ter compaixão (ninguém ousaria negar esse sentimento) da pessoa nova convertida para reforçar o argumento do recasamento. Pecado, entretanto, é sempre pecado, não importa se ele é cometido há 30 anos ou se o é por uma "recém convertida".
Jesus, a compaixão em pessoa, confrontou claramente o adultério da mulher Samaritana em Jo. 4:18. Se o divórcio e novo casamento fossem válidos, por que O Amoroso Salvador mencionou o fato da pobre pecadora ter tido cinco maridos? Simples! Porque ela cometeu vários adultérios. Ela se casou com cinco deles. Note que um dos homens não era marido, ou seja, o homem com o qual ela estava convivendo não era fruto de casamento, mas é claro que todos os relacionamentos (exceto o primeiro - é evidente que ele era o marido) foram censurados pelo Mestre. Se o recasamento fosse endossado pelo Senhor, ele teria apenas dito à mulher que se casasse com o seu amante e tudo estaria resolvido... Todavia, Jesus não fez isso, mas a repreendeu pelo fato dela ter cometido vários adultérios, trazendo à tona o passado imoral dela. Na sempre mutante e corrupta lei dos homens, existe a inconstância das "emoções" ou a "prescrição" porque algo aconteceu, ou tem acontecido há muito tempo, mas não nos princípios imutáveis da lei de Deus.
9. A exceção deve ser considerada como adultério em Mateus 5:32 e 19:9.
Resposta: Errado! A palavra da exceção é fornicação (usada 1 vez em cada verso) e não adultério (usada 2 vezes em cada verso). O contexto imediato desses dois versos deve ser respeitado como um fator guia e levado em consideração para ser interpretada corretamente uma certa palavra e para que o sentido no verso seja entendido. Em Mateus 5:32 e 19:9, dois termos diferentes são usados e justapostos, de forma que não se pode negligenciar nem negar. A palavra fornicação (porneia) é diferenciada do verbo adultera (moicheo). Palavras diferentes significam coisas diferentes! A exceção se aplica ao contrato de casamento que era uma situação peculiar dos Judeus que é o destinatário imediato desse evangelho. Por isso é que só o evangelho de Mateus (escrito para os Judeus) é que traz essa explicação extra. Será que Deus iria se "esquecer" dessa vital exceção nos outros 5 versos em que o assunto é tratado? Absolutamente não! Se Ele não colocou a exceção em caso de adultério, é porque ela não existe! O ensino é cristalino nos outros versos onde a proibição absoluta de recasamento enquanto o cônjuge original esteja vivo é claramente ensinada. Não há divórcio e novo casamento permitido em nenhuma parte do Novo Testamento. Não há recasamento permitido enquanto o cônjuge original esteja vivo. Essa relação é chamada de adultério.
10. Um casal que já era divorciado e casado novamente, ao se converter e confessar seu pecado, pode ficar unido e ser aceito como membros, pois tudo para trás está perdoado e "tudo se fez novo..." 2Co. 5:17.
Resposta: Errado! A lei conjugal não muda em nada quando uma pessoa se converte. Se essas duas pessoas se converteram, elas têm a obrigação de parar de cometer adultério continuado. A doutrina do arrependimento (Grego: metanoeo) diz que acontece uma mudança de mente, atitude e de comportamento quando uma pessoa é verdadeiramente salva. A expressão "tudo se fez novo" não tem nada a ver e não pode ser distorcida de maneira alguma para justificar situações pecaminosas após a conversão, muito pelo contrário! "Tudo se fez novo" nos ensina que a pessoa foi regenerada (nova criatura) e que houve uma mudança radical nos valores, crenças e atitudes. Suponhamos que um ladrão tenha em seu poder uma conta milionária fruto do seu furto. Ao dizer que se converteu, ele se recusa a devolver o dinheiro apelando para o "tudo se fez novo" do verso acima, vivendo esplendidamente. Isso seria uma afronta e não provaria conversão alguma. Esse é exatamente o mesmo caso do casal que se converte estando a viver em adultério sem querer a adotar solução Bíblica de reconciliar com o verdadeiro cônjuge - caso possível - ou ficar solteiro (a) - sempre possível.
Justamente porque uma pessoa foi perdoada, ela não tem o direito de continuar no pecado. (Romanos 6:1-2 aborda essa exata situação: "Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum..." O perdão lava os pecados passados, mas não dá licença para pecar no futuro (1 Jo. 3) Portanto, um casamento adúltero tem que ser terminado. Pecado continua pecado independente se foi antes ou depois da conversão.
Outra prova que o casamento não se dissolve com o divórcio: Note que Mateus, Marcos e Lucas referem-se a Herodias como amulher de Filipe mesmo quando ela estava casada com Herodes. Note que Filipe ainda estava vivo, pois, segundo estoriadores Judeus, Filipe morreu 4 anos após a prisão de João Batista. Vejamos as referências:
"...Mulher de seu irmão Filipe..." (Mat. 14:3)
"...mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela." (Mar. 6:17)
"...Herodias, mulher de seu irmão Filipe..." (Luc. 3:19).
A condenação por João Batista era por causa de dois fatores:
1. Isso era adultério, pois ela era mulher de Filipe; e
2. Isso era incesto, pois era um relacionamento próximo, proibido terminantemente em Lev. 18:16.
11. A expressão "nos chamou para a paz" 1Co. 7:15 dá permissão para o recasamento.
Resposta: Errado! Nada se fala nesse verso sobre recasamento. A paz ali mencionada refere-se ao estado de não se estar mais sob as obrigações conjugais (Nota: obrigação conjugal é diferente de união conjugal - a união permanece até a morte). Nesse caso, após pedir perdão a Deus e aos homens, não se deve sentir culpa, pois houve tentativa de reconciliação sem sucesso, restando então, a única outra alternativa que é "fique sem casar" (permanecer como solteiro) até a morte do cônjuge (1Co. 7:11, 39).
12. Em 1 Co. 7:27-28, para os que estão livres, ou seja, divorciados, há a permissão de se casar novamente: "se te casares, não peca..."
Resposta: Errado! Nada se fala nesse verso sobre recasamento de divorciados. É mais do que óbvio que a expressão "livre", aplicada ao casamento, se refere aos viúvos! Veja em Rom. 7:2-3 em em 1Co. 7:39 como a palavra "livre" é usada apenas quando morre o marido. Notemos novamente em 1Co. 7:8-9, que somente os viúvos (as) e os solteiros (as) é que são as únicas pessoas qualificadas para se casarem.
13. A pessoa que casou novamente não pode mais se reconciliar com o primeiro cônjuge, pois vai ter que se divorciar do segundo cônjuge o que contraria 1 Co. 6:1-8.
Resposta: Errado! Esse segundo casamento nada vale diante de Deus, pois é considerado adultério. Se os homens o consideram erradamente de casamento, e um "divórcio" de acordo com as leis humanas é necessário para cancelá-lo, isso não viola 1 Co. 6:1-8, pois uma situação pecaminosa (que nunca deveria ter ocorrido em primeiro lugar) está sendo corrigida e não criada. Nos países onde a abominação do "casamento" de sodomitas é feito, quando há a conversão de qualquer um dos dois, o "divórcio" tem que ser feito imediatamente. Isso é o resultado da iniquidade de homens pecadores que usurpam sua posição de autoridade para blasfemar de Deus e da família.
14. O verso "Cada um fique na vocação que foi chamado", permite que o divorciado e casado novamente fique com o seu novo cônjuge quando se converte.
Resposta: Errado! Pela sadia Hermenêutica (interpretação da Bíblia pela própria Bíblia) sabemos que um verso não claro tem que ser olhado e iluminado pelos outros claros que lidam e ensinam sobre o mesmo assunto, sejam em passagens remotas ou próximas. Isso chama-se Princípio do Contexto. Outro princípio diz que a unidade, verdade e fidelidade de Deus, garantem que uma passagem na Sua Palavra não pode contradizer outras passagens. Isso chama-se Princípio da Concordância. Quando se interpreta uma parte das Escrituras de uma maneira que contradiz alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto, sabemos que essa interpretação é errada. Quando uma correta interpretação é feita em qualquer assunto, ela não irá contradizer toda interpretação que possivelmente seja feita em alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto.
Portanto, vocação (1Co. 7:20) ou estado (1Co. 7:24) não pode de maneira alguma se referir à situação de divórcio e recasamento, pois entraria em contradição com:
1- O verso anterior, 7:11, que só menciona as duas opções para os casados que se separaram: reconciliação ou fique sem casar;
2- O verso 7:39 que diz claramente que a mulher só fica livre "se falecer o seu marido" (singular e ainda acompanhado do artigo "o". No Grego: "ho anér").
3- Os dois versos em Romanos 7:2-3 que confirmam claramente o rompimento do casamento somente em caso de morte.
4- Os outros versos em que negam totalmente essa possibilidade.
5- O princípio Bíblico da restituição, no qual ao se arrepender, um pecador, deve devolver aquilo (nesse caso a mulher do próximo - Ex. 20:17 - ou outra que não a esposa) que não lhe pertence (Ex. 22:3-12; Lc. 19:8; Filem. 1:18), e ficar disponível para o legítimo cônjuge a quem pertence.
"Vocação em que foi chamado" se refere claramente ao caso do casal no qual um dos cônjuge se converteu e o outro não. Essa foi a pergunta dos Coríntios. Paulo está dizendo que a conversão de apenas um cônjuge não é motivo para se separar, porque a lei conjugal não muda em nada, quer seja antes, quer após a conversão. Se a parte descrente consente em preservar o casamento, não se deve separar (vs. 12 e 13). Se a parte descrente se rebelar contra o casamento, que fique sem que casar (v. 11). Nada sobre permissão de casar novamente. Isso só pode acontecer com viúvos que são os que ficaram "livres de mulher" (v. 27).
Ficar com o novo cônjuge, ao mesmo tempo que o legítimo cônjuge ainda esteja vivo, seria adultério continuado. Certas pessoas nem pensam nas implicações gravíssimas de suas tolas argumentações:
1. Uma prostituta poderia interpretar da mesma maneira, ela alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamada".
2. Um sodomita poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamado".
3. Um fornicário, que tem relações continuadas com uma mulher sem ser casado, poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamado".
É claro que sabemos que nenhuma dessas pessoas iníquas mencionadas, poderá herdar o reino de Deus (1 Co. 6:10), ou seja, são perdidas, independente do que aleguem sobre ter se convertido. Essa racionalização é exatamente o que o apóstolo Judas falou em Judas 1:4 sobre heréticos que "...covertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus..."
15. O verso em 1 Tim. 3:2: "marido de uma mulher" aplicado ao bispo e diáconos (1Tim. 3:12), sugere que membros da igreja podem ter um padrão inferior e ser divorciados e recasados.
Resposta: Errado! Porque:
1. Isso seria aceitar e ser conivente com adultério na igreja;
2. Isso negaria que o bispo seria um exemplo dos fiéis;
3. Deixa a porta aberta para a poligamia;
4. Isso não é baseado nem no ensino claro e objetivo das Escrituras, nem na exegese sadia, mas na areia movediça de sugestões, inferências e conjecturas, que contradizem frontalmente o resto dos versos sobre o assunto; e
5. Isso poderia ser usado como desculpa para membros adotarem padrões inferiores quanto a serem dados ao vinho, ou avarentos ou todas as demais qualificações do bispo. Todas elas devem ser as qualificações de todos os membros da igreja também!
16. O voto mais recente (o voto do novo casamento) tem que ser mantido.
Resposta: Errado! O voto mais antigo é que tem que ser mantido! Esse voto do novo casamento viola totalmente a Palavra de Deus e é, de acordo com o Senhor Jesus Cristo, chamado de adultério, pois o primeiro casamento (e seu respectivo voto) continua em vigor! Não se pode fazer um novo voto, contrariando (Rom. 1:31 diz sobre os réprobos: "infiéis nos contratos") o primeiro voto! Essa racionalização humana, levada ao óbvio extremo dos irresponsáveis, deixa a porta aberta para libertinos (e como eles são muitos...) casarem tantas vezes quanto queiram, zombando da instituição do casamento, pois alegam: "o voto mais recente tem que ser mantido..." A Palavra de Deus está acima da palavra do homem, que se torna mentiroso (Rm. 3:4) quando não cumpre os seus votos (Prov. 20:25 Sal. 22:25; 50:14; 61:5-8; 66:13; 116:14, 18; Ecl. 5:4-5, Is. 19:21). Consequentemente, esse voto tolo (ver um voto abominável em Jer. 44:25) do recasamento, é pecaminoso e uma afronta contra Deus. Ele não tem valor algum, e deve ser quebrado imediatamente para não se continuar em adultério.
17. "Isso tudo é uma bobagem: um divorciado deve ele mesmo orar para saber se Deus quer ou não que ele case novamente."
Resposta: Errado! Essa tolice e hipocrisia sem tamanho é uma pura mentira, que quer colocar a decisão final nas emoções e vontades humanas, ao invés de na Palavra de Deus. Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou claramente em sua Palavra. Isso é uma desculpa para pecar, exatamente como Balaão fez.
18. "Devemos pedir um sinal a Deus para saber se Ele quer ou não que alguém case novamente após divórcio."
Resposta: Errado! Isso de pedir sinal é uma incredulidade e um desrespeito contra Deus e à Sua Palavra. Novamente: Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou claramente em sua Palavra. Isso é uma desculpa para pecar exatamente como Balaão fez.
19. "Não se deve romper um segundo casamento para retornar para o cônjuge original (1 Co. 7:10-11)."
Resposta: Errado! Esse verso fala exatamente de reconciliação com o cônjuge original! Nada se fala de se endossar um segundo casamento: Isso seria adultério! É justamente essa situação imoral e adúltera que Paulo está terminantemente proibindo!
20. "O segundo casamento não deve ser desfeito porque os filhos dessa união fruto do divórcio e recasamento não merecem sofrer (1 Co. 7:10-11)."
Resposta: Errado! Em primeiro lugar, esse argumento é um tiro pela culatra porque se houver filhos do legítimo casamento (primeiro), eles é que não deveriam sofrer! A questão todavia, não é quem merece ou não merece sofrer, pois quando há divórcio sempre há sofrimento. A questão é o que a Bíblia ensina: Divórcio e novo casamento é adultério. Em segundo lugar, o relacionamento marido-mulher (eles são uma só carne até a morte) é sempre a prioridade. Em terceiro lugar, nada justifica uma situação de adultério continuado nem mesmo o sofrimento de filhos dessa união. Deve-se destacar que a responsabilidade dos pais permanecem.
Para uma pessoa que professa ser nascida de novo e que vive numa situação de divórcio e novo casamento ler e meditar:
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade."
Mateus 7:22-23

Pastor Silas Malafaia aconselha cristãos e não cristãos sobre eleições 2010

Pastor Silas Malafaia adverte cristãos e não cristão, sobre o perfil dos candidatos em que iremos votar, e o que eles defendem.

 

 

25 de agosto de 2010

Crente pode usar brincos, tatuagem, piercing?

Muitos homens hoje em dia, estão usado cabelo comprido. Esta moda tornou-se mais popular após os anos 50 com os Beatles e diversos conjuntos musicais. Chegava a era da rebelião do rock, drogas e imoralidade sexual. Dentro desse contexto, muitos argumentam que Jesus usava cabelo comprido e que isto não tem nada de mais. O uso de brincos também se seguiu, sendo cada vez mais usado, juntamente com as tatuagens e piercings. Antes de analisarmos tais comportamentos à luz da Bíblia vejamos seis conceitos fundamentais:
1.Quem ama os valores do mundo é descrente ( 1 Jo. 2:15).
2.O crente não pertence a si próprio, mas a Deus (1Cor 6:19).
3.O mundo e a sua cultura está sob a influência direta do Diabo ( 1 Jo. 5:19).
4.O crente deve influenciar o mundo e não ser influenciado por ele ( 1 Jo. 4:4)
5.Os padrões dos homossexuais e depravados devem ser rejeitados pelos crentes (Rom 1:18-32).
Olhar triste de pessoas que não experimentaram a alegria da salvação em Jesus Cristo!
  1. O cabelo curto do homem deve contrastar com o cabelo longo das mulheres.
O que vemos hoje é uma inversão de papéis e uma confusão generalizada feita pela mídia na cabeça das crianças e jovens do que é o papel do homem e da mulher. Muitos artistas e pessoas em evidência fazem questão de se parecer e agir como o sexo oposto. Vemos homossexuais em evidência nos programas de TV, talk shows exaltando o homossexualismo como "amor", mulher com a aparência de homem e homem com aparência de mulher! Dentre os traços distintivos, comecemos pelo cabelo. O cabelo comprido para o homem é uma VERGONHA. Vejamos os textos bíblicos:


1 Cor 11:14
"Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o varão ter cabelo crescido?"

Nota: No verso acima, a palavra desonra é "atimazo" no grego. De modo estarrecedor, encontramos em Romanos 1:24 ("...desonrarem seus corpos entre si."), esta mesma palavra, que é usada para condenar a depravação do homossexualismo! A palavra "atimazo" está anunciando que o mesmo tipo de pecado que faz o homem se tornar homossexual, o faz se tornar rebelde usando cabelo comprido, ou cometer tudo que o leva a uma aparência efeminada!
Note como o cabelo comprido era o uso devido para as mulheres:


Lucas 7:38
"E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça..."


João 11:2
"E Maria era a aquela que tinha ungido o Senhor com ungüento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos..."


1 Pe 3:3
"O enfeite dela não seja o exterior, no frisado dos cabelos..."
Existe claramente uma demonstração que a mulher deve usar cabelo comprido em contraste com o homem. Isto é um princípio Bíblico que vale para todas as pessoas em todos os lugares em todas as épocas.

2. Jesus não era cabeludo.
Muitas obras de arte, especialmente pinturas, retratam um "Jesus Cristo", delicado, efeminado, com um olhar piegas e é claro: cabeludo. O filme blasfemo "Jesus Christ Superstar" apresentou um "cristo" POP, mundano e cabeludo. Será este o Cristo verdadeiro? Será este o Cristo de Isaías 53? Será que Ele que era realmente assim ou é pura criatividade dos artistas para se promover? Não, Jesus usava cabelo curto. Estudiosos sérios rejeitam totalmente a visão deturpada de pintores que não tinham compromisso algum com a verdade. Um pintor alemão chamado Fahrenkrog disse: "Cristo certamente nunca usou uma barba e seu cabelo sem a menor dúvida, era curto"
Jesus não era NAZIREU. Isto não tem nada a ver com viver em NAZARÉ. Em Num 6:1-27, aprendemos que o Nazireu, que era uma pessoa especificamente dedicada a Deus, não podia fazer 3 coisas:
  1. Não podia beber do fruto da vide. Jesus bebeu suco de uva várias vezes: A ceia foi uma delas.
  2. Não podia cortar o cabelo. Se Jesus tivesse cabelo comprido, como poderia pelo Seu Espírito inspirar os escritos de Paulo em 1 Cor 11:14 ? Impossível!
  3. Não podia tocar em nenhum corpo morto nem objetos em contato com esse corpo. Veja Luc. 7:11-18 como Jesus tocou no esquife do defunto.

3. Não só o cabelo, mas também a vestimenta do homem tem que ser diferente da mulher.


Deut. 22:5
"Não haverá trajo de homem na mulher, e não vestirá o homem vestido de mulher, porque qualquer que faz isto abominação é ao Senhor teu Deus." Desculpa esfarrapada: "Ah! Isso é do Velho Testamento!" O inconseqüente que argumenta isso, desconhece que qualquer princípio do Velho Testamento repetido no Novo, aplica-se para nós hoje. Veja 1 Cor 11:14 já citado.


1 Tim 2:9
"Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto com pudor e modéstia..."

4. O uso de brincos não convém nem ao homem incrédulo!
Muitos adolescentes, que possuem pais sem autoridade e omissos adotam o uso de brincos e ou piercings, porque acham "bonito", imitando os seus "ídolos" atletas ou artistas...Não precisamos nem ir muito longe na argumentação. Se no próprio mundo dos negócios, no militarismo, ou em qualquer instituição digna de respeito, o uso de brincos para o homem é reprovado, imagine para o cristão! As pessoas sérias não se identificam com homens que usam brincos. E o crente? Imagine o pastor de uma igreja séria de brinco! Não consegue visualizar, não é mesmo? Nem eu! Ele jamais poderia ter pregado as mensagens que prega e desfrutar do respeito que desfruta como crente, dentro do meio cristão e fora dele. Jovem crente, faço um desafio: encha-se de tatuagens, piercings e brincos e vá com sua cabeleira e com seu diploma conquistar o seu lugar no problemático e super competitivo mercado de trabalho! O que você acha sinceramente que vai acontecer nas entrevistas? Tente ser um empreendedor de respeito no mundo de negócios ou um alto funcionário do governo com esses adornos. Depois de 14.000 entrevistas, um gerente de pessoal, selecionador de uma grande corporação, disse sobre os candidatos cabeludos: "Eles tendem a rejeitar a autodisciplina, autoridade e os regulamentos...são mais facilmente levados pelas opiniões dos outros...são mais sonhadores do que fazedores...". Se não presta no mundo, pior ainda no templo do Espírito Santo!

5. O uso de brincos pelos homens foi incentivado pelos homossexuais.
Há alguns anos, era um escândalo, qualquer homem aparecer em público ostentando brincos, porém os primeiros homens que apareceram usando-os foram homossexuais, de modo que não havia dúvidas sobre o seu desequilíbrio sexual. No final da década de 60, o diabo operava intensamente usando a imoralidade para acabar com a vida de milhões de jovens. Vieram as explosões de rebeldia com os Beatles, Hippies, e os festivais de rock que se multiplicavam. Tudo culminou com a infâmia de Woodstock em 1969 onde sexo depravado, homossexualismo, drogas e rock fizeram a desgraça de uma geração rebelde. Hoje, várias entidades homossexuais promovem e vendem ornamentos como brincos, piercings e pulseiras, de modo a fazer com que o homem se enfeite mais e mais, fique com trejeitos, dando-lhe uma aparência efeminada. Os jovens que usam piercings, o fazem com um espírito de rebelião, contra seus pais e ou líderes sérios da igreja declarando visualmente que se identificam com o padrão de "machão" ou de "homossexual". É o espírito de Sodoma inflamado por demônios! Essa atitude de rebelião e arrogância é abominável diante de Deus que alerta:
"Honra a teu pai e a tua mãe para que se prolonguem os teus dias...( Ex. 20:12)
"Filho meu, ouve a instrução do teu pai, e não deixes a doutrina da tua mãe." ( Prov 1:8)
"...farei cessar a arrogância dos atrevidos..." (Is. 13:11)
"Vós filhos obedecei em tudo os vossos pais..." (Col 3:20)

6. O uso de piercing é condenado pela Bíblia!
Antes de considerar a condenação dos piercings pela Bíblia, vejamos os absurdos desta moda:
  1. Vai contra os dentistas que reprovam o piercing oral.
  2. Vai contra a higiene, pois abre orifícios no corpo sensíveis à infecção.
  3. Vai contra a decência, uma vez que se usa até piercings genitais e nos seios!
Deuteronômio 14:1 "Filhos sois do Senhor vosso Deus; não vos dareis golpes..."

7. O uso de tatuagem é condenado pela Bíblia!
"Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne, nem fareis marca alguma sobre vós: eu sou o Senhor." (Levítico 19:28)"
"Não farão calva na sua cabeça, ... nem darão golpes na sua carne." (Levítico 21:5).



8. Quem viola os princípios de Deus por causa da moda é rebelde.
Estamos vivendo os dias anunciados em 2 Tim. 3:1-5
"Sabe porém isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te."
Já estamos vivendo tempos trabalhosos! ( 2:1 Tim3:1) O casamento e a ordenação de homossexuais já está em todas as denominações. No Texas está em construção uma catedral de 25 milhões de dólares! Usuários: uma denominação que aceita homossexuais! Estamos nos dias do fim! O Senhor não quer meio termo, e desafia através do anjo:
"Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda." (Apoc 22:11)

9. Jesus não usava brincos, tatuagens ou piercings.
Jesus veio para cumprir a lei. Nele não se achou pecado ou engano. Ele não contradisse em hipótese alguma a própria lei de Deus Pai, dada a Moisés e aos profetas. Pela Sua íntima comunhão com o Pai, Jesus sabia que pessoas pecadoras e em rebeldia contra Deus iriam no futuro pecar contra o seu próprio corpo. Sendo assim, é impossível Jesus ter usado qualquer desses apetrechos. Em nenhum texto do Novo Testamento encontramos o qualquer indício de Jesus ter usado piercing tatuagem ou brincos. Não consigo ver o Salvador cabeludo, usando uma tatuagem no peito, um piercing na língua, outro na sombrancelha e ainda outro no umbigo. Os piercings que atravessaram o Seu Santo corpo foram-lhe impingidos por homens pecadores que derramaram o seu sangue.

10. O uso de brincos, piercings e tatuagens tem origens na feitiçaria e falsas religiões.
O uso de piercings está ligado a religiões orientais, idólatras e demoníacas. É uma prática abominável pelas associações que significa. As pessoas que furam seu corpo e usam essas coisas, não percebem que estão sendo instrumentos do inimigo. É um símbolo material da possessão demoníaca que também invade o corpo do homem, de modo violento e usurpador. Em situações mais radicais, os idólatras, quando pesadamente influenciados pelos demônios que cultuam, chegam até a amputar partes do corpo como ritual. Veja em 1Reis 18:28, como os profetas de Baal se desfiguravam e feriam seus próprios corpos como um ritual frenético, para que os deuses (demônios) atendessem suas preces em desafio ao verdadeiro Senhor e Deus de Elias:

"E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, conforme ao seu costume, até derramarem sangue sobre si." (1Re. 18:28 ACF) Ver também Mar 5:5 como o endemoninhado se feria: "E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes, e pelos sepulcros, e ferindo-se com pedras." (Mc. 5:5 ACF)
Você quer se parecer com endemoninhados amigo? Limpe a sua pele e deixe a prática de se ferir com tatuagens que é incentivada por demônios que influenciam as pessoas para que se preparem para A TATUAGEM FINAL! Sabe qual é? É a TATUAGEM do próprio Satanás! É a MARCA DA BESTA! É a marca (literalmente: estampa) na pele das pessoas com o número 666 (Ap. 13:17). Essa será a TATUAGEM FINAL, que condenará todos aqueles que a usarem, ao Lago de Fogo que arde para todo o sempre (Ap. 14:11). Entregue-se ao Senhor Jesus Cristo. Ele vai colocar uma marca em você que significa a salvação eterna da sua alma. Essa marca é o Espírito Santo que identifica todo o salvo nascido de novo:

"E não entristecais o Espírito Santo com o qual estais selados para o dia da redenção" (Ef. 4:30 ACF) Veja este testemunho de um crente:
"Como ex-hindú eu sei que a prática dos piercings vem do hinduísmo e da feitiçaria. Os hindús furam as suas línguas com pequenas agulhas e perfuram todo o corpo com anzóis, entrando em transe. Eu testemunhei isso pessoalmente. Louvo a Deus que convenci alguns sobre as malignas tatuagens..."
Conclusão
O que o cabelo comprido, brinco, piercings e tatuagens significam para o homem hoje? Deixe o radical subversivo Jerry Rubin responder com o seu livro, "DO IT" (Faça-o): "Os jovens identificam o cabelo curto com autoridade, disciplina...Onde quer que formos, nosso cabelo mostra às pessoas como nos posicionamos... Estamos vivendo comerciais de TV para a revolução... O cabelo comprido é o começo da nossa liberação da opressão sexual que fundamenta toda esta sociedade militarista." O que este anarquista quer dizer é que o cabelo comprido simboliza a rebelião e indecência. O cabelo curto, simbloliza as dignidades e obediência. É verdade.

PREGADORES, IGREJAS E PAIS DEVEM SE POSICIONAR CONTRA O CABELO COMPRIDO PARA OS HOMENS

Pais que permitem um filho ter cabelo comprido estão sendo coniventes e omissos, contribuindo para uma rebelião contra Deus, contra o testemunho cristão e contra o país. Este é certamente um passo para a perda de controle do comportamento de uma criança. Pregadores e igrejas que também são coniventes com este assunto, esperando alcançar mais jovens e não ofendê-los, estão na verdade lutando contra Deus e semeando uma apostasia sem retorno. Nos levantemos pela verdade e pelo direito, não importando o preço! Acreditamos que o jovem crente genuíno, quando ensinado sobre a verdade, vai rejeitar a moda dos piercings, brincos e tatuagens. Ele vai querer o seu cabelo curto. Cristãos informados não vão querer se identificar com a vergonha "atimazo" própria dos homossexuais ou com a rebelião e revolta revolucionária que o cabelo comprido, as tatuagens e os piercings simbolizam.


"E não comuniqueis com as obras as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as..." ( Ef.5:11), "...para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa..." ( Fil. 2:15)!