17 de dezembro de 2011

Celebrar ou não o Natal em 25 de dezembro?

Não se sabe, ao certo, quando o Senhor Jesus nasceu. Pesquisadores argumentam que Ele teria nascido entre a segunda metade de março e a primeira metade de abril, visto que nessa época a temperatura é mais suportável na Palestina. Em dezembro, o forte frio seria um obstáculo à iniciativa imperial de realizar um alistamento (Lc 2.1-3). Isso é reforçado pelo fato de os pastores estarem no campo na noite de Natal (v.8).
A data de 25 de dezembro tem origem pagã e é rejeitada por muitos especialistas em história e cronologia bíblicas. Até o século III, o nascimento de Jesus era comemorado no fim de maio, no Egito e na Palestina. Em outros lugares, era celebrado no começo de janeiro ou no fim de março. O imperador Aureliano estabeleceu, em 275, a comemoração obrigatória do Natalis Invicti Solis(Nascimento do Sol Vitorioso) em 25 de dezembro. E, a partir de 336, o romanismo, fazendo uma unificação sincrética de várias festas religiosas, adotou essa data oficialmente para a comemoração do nascimento de Jesus.
Como seguidores de Cristo, não somos deste mundo (Jo 17.16), mas vivemos nele. E, por isso, temos de conviver, a cada ano, com dois Natais: o verdadeiro, pelo qual celebramos o nascimento do Senhor Jesus Cristo; e osecular, capitalista, sincrético, comemorado em uma data pagã, no qual o Aniversariante torna-se um mero coadjuvante. Como devemos nos comportar diante da realidade desses dois Natais?
Penso que devemos aproveitar esse período do ano para apresentar Jesus Cristo ao mundo. E podemos fazer isso por meio de cantatas ao ar livre e nos centros comerciais, cultos e mensagens especiais, evangelísticas, nos templos, publicação de textos alusivos ao nascimento de Cristo, etc. Além disso, devemos aproveitar o lado bom do Natal secular (cf. 1 Ts 5.21). Afinal, que mal existe em as famílias cristãs — que conhecem o verdadeiro sentido do Natal — aproveitarem as coisas boas da festa secular do Natal, como a confraternização, a troca de presentes e a beleza das cidades enfeitadas?
Deve o cristão residente em (ou em viagem a) São Paulo, Rio de Janeiro, Penedo, Natal, Fortaleza, Curitiba, Gramado e Canela, Buenos Aires, Paris, Nova York, por exemplo, ficar em casa ou no hotel, em sinal de protesto ao Natal secular? Não pode ele aproveitar esse período do ano para passear com a família e tirar fotos nos lugares enfeitados? E mais: há algum problema em colocar presentes debaixo de uma árvore colorida e enfeitada, a fim de abri-los à meia-noite do dia 25 de dezembro?
É claro que há celebrações e celebrações. Algumas nós devemos ignorar sumariamente, como o Carnaval. Mas de outras podemos participar, com prudência e vigilância. Citei o Carnaval como exemplo negativo porque essa festa é completamente mundana, bem como está atrelada à imoralidade e, objetivamente, ligada aos cultos afro-brasileiros.
Quanto ao Natal, convém ser extremista e perder uma grande oportunidade de se alegrar com todos os membros da família? Afinal, os dias que antecedem essa celebração, especialmente a véspera, são um período de alegria, expectativa, em que a família se reúne para se confraternizar.
Não ignoramos o paganismo, impregnado na sociedade brasileira. Mas as questões relacionadas com os festejos do Natal passam, obrigatoriamente, por uma análise dos princípios bíblicos. O cristianismo é equilibrado. Está implícito em Eclesiastes 7.16,17 que não nos é vedado o entretenimento. Ademais, a participação eventual, com prudência e vigilância, em festas pagãs é mencionada em 1 Coríntios 10.23-32. Jesus participou de festas em que havia pessoas pecadoras e comia na casa de publicanos.
Que males o Natal secular traz, efetivamente, para a vida e a família cristãs? Alguém responderá: “O Papai Noel usurpa o lugar de Cristo. E a árvore de Natal é idolátrica”. Bem, penso que nenhum crente em Jesus Cristo põe uma árvore de Natal em sua sala em louvor a ídolos. Se priorizarmos a origem pagã de todas as coisas, em detrimento do uso hodierno, teremos de proibir vestido de noiva, bolo de aniversário, ovos de chocolate...
Não somos do mundo, mas estamos no mundo! Conhecemos bem a origem dos elementos da festa secular do Natal. Contudo, lembremos do que a Palavra do Senhor assevera em 1 Coríntios 6.12: “todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”.
Quanto às crianças, sabemos que elas vivem no mundo da fantasia. E muitas, por influência dos colegas de escola, da mídia, etc., acreditam em Papai Noel. Cabe aos pais cristãos mostrar a elas, com muita sabedoria, o verdadeiro sentido do Natal. Não é preciso se opor ferrenhamente ao Natal secular. A transição do mundo da fantasia para a realidade ocorre de modo natural. Com o tempo, a criança percebe que o Papai Noel é uma figura ficcional, mítica, e que o Senhor Jesus é real.
Tudo nessa época do ano gira em torno de enfeites coloridos, com desenhos de Papai Noel, árvores de Natal, etc. Caso os pais sejam extremistas, terão de proibir as crianças também de frequentar aulas a partir de novembro, de ir ao shopping e de assistir a desenhos animados pela televisão ou pela Internet, etc. Seria mesmo saudável não permitir aos infantes esse contato com o mundo da fantasia, própria desse período da vida?
Sabemos que as únicas pessoas que, de fato, acreditam em Papai Noel são as inocentes e ingênuas crianças. De que adianta os pais proibi-las desse encantamento natural e passageiro? Privá-las dessa alegria é uma maldade sem tamanho, atrelada à hipocrisia farisaica. Lembremo-nos do que disse o Senhor Jesus em Mateus 23.24: “Condutores cegos! Coais um mosquito e engolis um camelo”.
Geralmente, os extremistas que se preocupam com superfluidades são os mesmos que, inconscientemente, louvam ao “deus Papai Noel”. Ao contrário dos magos do Oriente, que tinham uma oferta para o Menino, os tais só querem receber, receber, receber... Coam mosquitos, mas engolem camelos.
Os pais excessivamente preocupados com questiúnculas têm ensinado seus filhos em casa (Dt 6.7) e os conduzido à Escola Bíblica Dominical para aprenderem a Palavra do Senhor? Privar nossa família da alegria desse período de festas é uma atitude cristã exemplar? Proibir uma criança de posar para uma foto ao lado do chamado bom velhinho ou de uma árvore enfeitada, em um shopping, é louvável?
Sinceramente, um pai que, tendo condições, não presenteia o seu filho, nessa época, está agindo de modo extremado, provocando a ira dele (Ef 6.4). Imagine como reage a criança que ouve de um pai: “Não vou lhe dar presente de Natal porque esta festa é pagã e consumista, e eu não quero agradar a Leviatã”. Isso denota zelo e santidade, ou falta de equilíbrio e hipocrisia? Pense nisso.

Créditos: BLOG do Ciro –> http://cirozibordi.blogspot.com

10 de dezembro de 2011

Jesus Cristo não nasceu em 25 de dezembro!

Apesar deste assunto apresentar correntes que defendem exatamente o oposto, tudo indica, conforme o estudo que abordarei abaixo, que o dia 25 de dezembro não é a data real em que nasceu Jesus de Nazaré, o Cristo – Filho de Deus.
A minha intenção neste comentário não é a de querer mudar a data de nascimento de Jesus para outro dia qualquer, ou mesmo fazer com que as pessoas fiquem confusas ao comemorar o nascimento de Cristo, numa data que se repete há mais de 2000 anos; e sim uma abordagem acadêmica sobre esta “polêmica” teoria.
A Paz esteja com todos os leitores, e desejo um Feliz Natal, e próspero Ano Novo (que também teve sua origem no paganismo [rs])

O CALENDÁRIO CRISTÃO E O NATAL DE CRISTO


E o verbo se fez carne – O nascimento de Jesus
“E tu Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” – (Miquéias 5:2[1]
O profeta Miquéias foi contemporâneo do profeta Isaías, tendo escrito seu livro por volta do ano 725 a.C., quando profetizou que o nascimento de Cristo aconteceria em Belém, de Judá.
Este evento, que na Cristologia marca o tempo da encarnação do Verbo, foi tão importante que dividiu a história da humanidade em dois grandes períodos: antes de Cristo e depois de Cristo, assinalados respectivamente pelas siglas “a.C.” e “d.C.”
Todavia, na época do seu nascimento, no tempo em que Jesus viveu na terra como homem, bem como nos primeiros séculos da formação da igreja e do desenvolvimento do cristianismo, o acontecimento de Belém não chamou a atenção dos historiadores, razão porque a data do nascimento de Jesus não mereceu registro na história.
Valendo-me do ensejo[2] e considerando que o mundo cristão tem como certo que ele nasceu cerca do ano 4 a.C., que a sua encarnação durou 33 anos, e que ele morreu no ano 29 d.C., procurarei esclarecer nas linhas seguintes, uma dúvida que muitos não conseguem entender, ou seja, que Jesus nasceu no ano 4 a.C., e não no limiar do ano 1 d.C., como “deveria ser”.
O Calendário Romano e o Calendário Cristão
O mundo, quando ocorreu o nascimento de Jesus, era regido pelo Calendário Romano, baseado na fundação da cidade de Roma, ou seja, os romanos passaram a contar o tempo com base nesse momento histórico. Roma teria sido fundada por volta do ano 753 a.C.
Porém, em 395 d.C. o Império Romano dividiu-se em dois, entrando então em decadência. Em 476 da nossa era, caía o Império Romano do Ocidente, cuja capital era Roma.
Se atentarmos para a história da Igreja, nesta época, a cristianismo já estava “romanizado”, ocupando cada vez mais espaço, enquanto o domínio do Império prosseguia em decadência. Sendo assim, o antigo Império Romano ia sendo substituído, no poder, pela Igreja Católica Romana, cujo governo passou a ser exercido pelo Bispo de Roma, que, depois foi elevado à condição de Papa.
A mudança do Calendário
Com a queda de Roma e a ascendência da Igreja cristã romanizada, já não havia mais motivo para o chamado “mundo cristão” continuar contando o tempo com base no calendário romano, que tinha a fundação na cidade de Roma como referência inicial.
Assim, no século VI, o Papa[3] decidiu criar um calendário cristão, tendo como vertente, o nascimento de Jesus. Com este objetivo encarregou o Abade Dionísio Exiguus, que viveu entre os anos 470 e 544 d.C., para elaborar o referido calendário, o qual deveria tomar como ponto de partida, o nascimento de Jesus.
Pelos cálculos de Dionísio, o nascimento de Jesus teria ocorrido no ano 754 do Calendário Romano, sendo que ele deveria começar o ano primeiro da era cristã.
O erro de Dionísio
O historiador Josefo demonstra, no entanto, que o Rei Herodes – o Grande[4] morreu depois do nascimento de Cristo. Mateus, no seu evangelho, também comprova esta verdade.
“E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém” – (Mateus 2:1)
Fala ainda da morte de Herodes:
E, tendo-se eles retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga, porque Herodes há de procurar o menino para o matar. E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito.” (Mateus 2:13-14).
“Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu, num sonho, a José, no Egito, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel, porque já estão mortos os que procuravam a morte do menino” (Mateus 2:19-20).

A morte de Herodes aconteceu antes de 754 da era da fundação de Roma
Foram encontrados documentos comprovando que o Rei Herodes morreu 37 anos depois da sua nomeação pelo Senado Romano para ser rei da Judéia, ocorrido no ano 714.
Tendo sido nomeado por volta de 714 e tendo morrido 37 anos depois, segue-se portanto, que sua morte aconteceu por volta do ano 750 ou 751, do Calendário Romano.
Como Dionísio havia calculado que o nascimento de Jesus teria ocorrido em 754, nesta data Herodes já estava morto há quatro ou cinco anos.
Mas, segundo Josefo e Mateus, o menino Jesus e seus pais estavam escondidos no Egito quando da morte de Herodes[5]
Josefo dá mais detalhes sobre a morte de Herodes
Josefo conta que pouco antes da morte de Herodes, foram executados, por sua ordem, dois rabinos judeus, e que na noite desta execução aconteceu um eclipse da lua. Os cálculos da astronomia indicam que na noite de 12 ou 13 de março do ano 750 a.C. houve um eclipse parcial da lua, e que em 751 não houve nenhum eclipse.
Ainda, segundo Josefo, Herodes morreu pouco antes da Páscoa. No ano 750 a.C., ela foi realizada no dia 12 de abril. Portanto, baseado nas informações deste historiador, tem-se certo que a morte do rei Herodes ocorreu em 1º de abril do ano 750 (do Calendário Romano), ou seja, quatro ou cinco anos antes da data estabelecida por Dionísio para o início do calendário cristão. Ele calculou que o nascimento de Jesus teria ocorrido em 754 do ano de Roma.
Comprovado o erro de Dionísio, então a igreja de Roma, na impossibilidade de refazer o calendário, retrocedeu a data do nascimento de Jesus para 4 a.C. Assim, o Calendário Cristão não começou a vigorar no momento da mudança do Calendário Romano para o início do Calendário Cristão, ou seja, no marco zero da era cristã.
Portanto, nosso calendário, que é o mesmo elaborado por Dionísio, Jesus nasceu no ano 4 a.C., morrendo com 33 anos, no ano 29 d.C.
A data do nascimento de Jesus
Não há qualquer comprovação de que o nascimento de Jesus aconteceu no dia 25 de dezembro, ou na noite de 24 para 25.
Esta foi, inicialmente, proposta por Dionísio. Porém, conforme sabemos, ele errou quanto ao seu nascimento.
Analisando a história, temos ciência de que até o século III, o nascimento de Jesus não era comemorado, sendo que os pregadores (incluindo os apóstolos Paulo e Pedro) davam toda a prioridade à sua morte e ressurreição, que constituíram o pilar do cristianismo.
Porque 25 de dezembro
Esta data de 25 de dezembro, como sendo o dia do nascimento de Jesus, somente foi introduzida no quarto século, mas precisamente no ano 336 d.C., em Roma, porém, sem qualquer fundamento bíblico.
Historicamente falando, ao que parece, não houve interesse entre os primeiros cristãos, pela celebração do nascimento de Jesus, através de alguma data específica, embora desde o começo, a sua ressurreição tenha sido celebrada semanalmente, ou seja, no primeiro dia da semana, que denominamos de domingo.
Antes que a Igreja Romana oficializasse a data 25 de dezembro, no ano 336 d.C., outras datas foram utilizadas.
Pela história, sabemos que a primeira comemoração do natal aconteceu na época de Hipólito, bispo de Roma, na primeira metade do século III, tendo sido escolhido o dia 2 de janeiro. Outras datas foram depois escolhidas, como 20 de maio, 18 ou 19 de abril, 25 ou 28 de março.
Finalmente, 25 de dezembro
Conforme a história da Igreja, o cristianismo foi declarado como religião oficial do império, pelo Imperador Constantino, no século IV. Isso atraiu milhares de pessoas para o cristianismo, pois logo adiante, seria obrigatório aos cidadãos romanos, serem “cristãos”
O público pagão, movido por medo, vinham para o cristianismo, porém traziam consigo toda a bagagem da sua antiga religião, sem cortar relações com o paganismo.
Os pagãos celebravam a festa do “deus sol”, no dia 25 de dezembro. Esta festa tinha a finalidade de celebrar o solstício de inverno[6], ou o renascimento do sol, quando e hemisfério norte do globo terrestre, os dias começam a tornar-se mais longos.
Logo após a festa do “deus sol”, começavam, na seqüência, as “saturnálias” romanas, uma festa dedicada a Saturno, deus da agricultura, devido a influência do sol na vida e desenvolvimento das plantas.
Por ocasião destas festas, os falsos cristãos vindo do paganismo, sem que tivesse havido conversão (ao cristianismo), deixavam os trabalhos da igreja, indo comemorar juntamente com os que permaneciam no paganismo, tanto a festa do “deus sol” como também as “saturnálias”.
Consta ter sido o Imperador Constantino quem estabeleceu 25 de dezembro como sendo o Dia de Natal.
O argumento usado, foi que Deus na Bíblia, é comparado ao sol, sendo assim, Jesus era o Filho do Sol.
Porém, na verdade, fazer coincidir estas duas festas (Natal de Cristo e festa do “deus sol”), foi uma maneira de procurar evitar que os cristãos, não convertidos, por certo deixassem a igreja, e ir comemorar suas “festas particulares” com os demais pagãos.
O Oriente aceitou o 25 de dezembro como sendo o dia do nascimento de Jesus, cerca de um século depois. Porém, os cristãos armênios[7] continuam não aceitando. Eles comemoram o natal em 6 de janeiro.
Ainda, segundo alguns comentaristas, o nascimento de Jesus não poderia ter ocorrido no dia 25 de dezembro, pois, nesta época era inverno em Israel, época em quem as noites eram frias e os pastores não saiam com o rebanho, permanecendo com eles em seus apriscos, ou currais de ovelhas.
No entanto, temos o relato bíblico de que na noite em que Jesus nasceu os pastores estavam no campo com os rebanhos:
“e ela deu à luz seu filho primogênito, [8]envolveu-o com faixas e reclinou-o numa manjedoura, porque não havia um lugar para ele na sala.[9]
“Na mesma região havia uns pastores que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite montavam guarda a seu rebanho. O Anjo do Senhor[10]apareceu-lhes e a glória do Senhor envolveu-os de luz; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, disse-lhes: “Não temais! Eis que vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: Nasceu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo-Senhor,[11](Lucas 2:7-11).
Concluindo, podemos afirmar que o natal comemorado em 25 de dezembro, tem uma origem pagã.
Quem é Jesus Cristo
Em Jesus Cristo se encontram o “Filho do Homem”, a descendência de Abraão e de Davi, com o “Filho de Deus”, o que:
“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus (João 1:1-2).
Conforme apresentado, Jesus é o nome humano que o “Filho de Deus” recebeu para viver entre nós e consumar o plano da redenção elaborado e desenvolvido pelo Pai.
O redentor, aquele que deveria pagar com seu próprio sangue a dívida contraída pelo homem[12], em conseqüência do pecado, tinha que ser parente do homem escravizado.
Cristo, sendo Deus, não era parente – era o Criador
“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” – (Colossenses 1:16-17).
Então, para ser parente, Ele necessitava despir-se de Sua glória, tornando-se homem, “nascido de mulher”, em Belém de Judá, recebendo ao nascer, o nome de Jesus.

[1] Belém seria a cidade natal do Messias (v.2); isto se cumpriu literalmente em Mateus 2:1.
O Messias viria de Judá (v.2; Gn 49.10); isto também se cumpriu literalmente (Mt 1.1-18; Lc 3.23-38; Hb 7.14; AP 5.5).
Cristo será Governador eterno de Israel e de todas as outras nações (v.2, Is 9.6.7; Ez 43.7; Dn 7.13,14, e etc.).
A pessoa que nasceria em Belém, da tribo de Judá, da nação de Israel, seria Deus – um ser eterno (Jô 1.1-3,14; Hb 1.8; AP 1.8). Como homem, Ele teve um começo, foi gerado e passou a existir; mas como Deus, Ele não teve começo, não foi gerado e não veio a ser. – Fonte: Bíblia de Estudo Dake - Ed. Atos – 2010 – p.1634
[2] Oportunidade, tempo oportuno. Fonte: Dicionário Online
[3] O Papa criador do calendário cristão foi Gregório XIII. (fonte: http://historiageraledobrasil.blogspot.com/2007/12/o-surgimento-do-calendrio-cristo.html, acessado em 15/11/2011 às 16h30min
[4] ... Ele reinou sobre toda essa região, até sua morte em 4 a.C. como déspota absoluto e vassalo fiel de Augusto – Ver Koester, Helmut – Introdução ao Novo Testamento I – Ed. Paulus. p. 392
[5] Ver também nota de rodapé 11
[6] Entre os romanos os festivais eram muito populares. O período marcava a Saturnália, em homenagem ao deus Saturno. O deus persa Mitra, também cultuado por muitos romanos, teria nascido durante o solstício. Divindades ligadas ao Sol em geral eram celebradas no solstício também.
[7] A religião predominante na Armênia é o cristianismo. As origens da comunidade cristã armênia remontam ao século I. De acordo com a tradição, a Igreja Armênia foi fundada por dois dos doze apóstolos de Cristo, São Judas Tadeu e São Bartolomeu, que pregaram o cristianismo na Armênia entre os anos de 40 e 60 d.C. Por causa destes apóstolos fundadores, o nome oficial da Igreja nacional da Armênia é "Igreja Apostólica Armênia". Fonte: Wikipédia – acessada em 15/11/2011 às 18h17min
[8] No grego bíblico, o termo não implica necessariamente a existência de irmãos mais novos, mas sublinha a dignidade e os direitos da criança.
[9] Em vez de albergue (pandocheion, Lc 10,34), a palavra grega Katalyma pode designar uma sala(1Sm 1,18; 9.22; 11p), onde morava a família de José. Se este possuía seu domicílio em Belém, explica-se melhor que ali tenha voltado para o recenseamento, levando também a jovem esposa, que estava grávida.
O presépio, manjedoura de animais, estava colocado certamente numa parede do pobre alojamento, tão superlotado, que não pode encontrar lugar melhor que este para deitar a criança. Uma lenda piedosa guarneceu esta manjedoura com dois animais (cf. Hab 3,2+; Is ,3).
[10] Esta expressão aparece com letra minúscula nas traduções Almeida. Acredito que seja para dar embasamento à doutrina de que Anjo do Senhor (?), seja o próprio Jesus pré-encarnado [aparecendo em algumas passagens do AT], o que particularmente eu considero como “equívoco”. Acredito que este anjo pode ser algum anjo de patente maior, ou outra forma de manifestação teofânica do próprio Yahweh
[11] É ele, pois, o Messias esperado; mas será “Senhor”: título que o AT ciosamente reservava para Deus. – Fonte: Bíblia de Jerusalém – Ed. Paulus – 2008 p.1790
[12] Para maiores detalhes, pesquisar sobre Soteriologia ou Doutrina da Salvação
Em Cristo
Eduardo
















































































2 de dezembro de 2011

PL 122 está de volta: e agora? Como ficará a constituição brasileira em relação ao homossexualismo?

 

O PL 122 será, finalmente, votado no Senado Federal, na próxima quarta-feira (07/12). Ele pode ser definitivamente sepultado ou aprovado. Esse projeto de leié anticonstitucional, isto é, contrário ao direito constitucional da livre expressão do pensamento.

Ao propor a ampliação do leque de crimes de discriminação ou preconceito, o PL 122
contribui para o surgimento de uma super-raça, baseada na orientação sexual. Em outras palavras, discriminação ou preconceito motivados por raça e orientação sexual seriam colocados no mesmo bojo. E isso, sem dúvidas, é uma tentativa de dar, à luz do contexto, aos homossexuais o status de “raça superior”.

Seria a orientação sexual de uma pessoa tão prioritária quanto a sua raça?
 Claro que não! Afinal, as pessoas nascem brancas, negras, etc. Não há comprovação científica de que alguém já nasça homossexual, a despeito de muitos estudiosos simpatizantes do homossexualismo estarem afirmando isso.

As punições para quem “discriminar” alguém por causa de sua orientação sexual, previstas no PL 122, são pesadíssimas. Vejamos uma parte do projeto que afetará diretamente as igrejas evangélicas: “Art. 5º. 
Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos”.

Outro exemplo: “Art. 8ºA. 
Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no art. 1º desta Lei: Pena:reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos”.

Agora, veja isto: “Art. 20º. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero: § 5º 
O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordemmoral, ética, filosófica ou psicológica”.

Em outras palavras, o simples fato de um escritor evangélico expor o seu pensamento contrário ao homossexualismo já será considerado crime (homofobia), pois a lei, se aprovada, envolverá “a prática de qualquer tipo de ação... filosófica”. Qualquer homossexual terá elementos para processar o escritor tão-somente porque ele discorda, filosoficamente, do homossexualismo.


“Na verdade, que já os
fundamentos se transtornam; que pode fazer o justo?” (Sl 11.3). Além de orarmos, podemos protestar contra o PL 122, enviando e-mails para os senadores que participarão da votação. A despeito de o Senhor Jesus ter previsto que os seus seguidores sofreriam oposição por causa do seu nome, é nosso dever como cidadãos protestar pacificamente contra quaisquer ações contrárias à Constituição Federal, principalmente as que nos afetam diretamente.

Caro internauta, envie e-mails para os senadores e deixe claro por que não concorda com a aprovação do PL 122:

ana.rita@senadora.gov.br;
martasuplicy@senadora.gov.br;
paulopaim@senador.gov.br;
wellington.dias@senador.gov.br;
cristovam@senador.gov.br;
crivella@senador.gov.br;
simon@senador.gov.br;
eduardo.amorim@senador.gov.br;
garibaldi@senador.gov.br;
sergiopetecao@senador.gov.br;
paulodavim@senador.gov.br;
clovis.fecury@senador.gov.br;
mozarildo@senador.gov.br;
gim.argello@senador.gov.br;
magnomalta@senador.gov.br;
marinorbrito@senadora.gov.br.

Em Cristo,

fonte: Blog do Ciro