24 de janeiro de 2010

Cuidado com os falsos profetas

Como deve ser a profecia?

Sabemos que o ministério profético do Antigo Testamento terminou, e não a profecia como dom do Espírito Santo. A Bíblia diz que os profetas profetizaram até João Batista (Mt 11.13). Hoje, não se consulta mais profetas, como naquele tempo, mas Deus ainda fala profeticamente, segundo a sua soberana vontade (1 Co 12.11).


Entretanto, nem todos são profetas. Os responsáveis por essa maneira irresponsável de "profetizar" gritando ao microfone: "Profetize para o seu irmão" ou "Profetize para você mesmo isso e aquilo" são os animadores de auditório e os cantores-ídolos, que dão de ombros para as Escrituras. Esses não têm compromisso com a sã doutrina, pois a Palavra de Deus afirma, claramente, que nem todos são profetas (1 Co 12.29-31).

É lamentável quando, num culto, os crentes são estimulados a repetirem "palavras mágicas", como se fossem profecias. A bem da verdade, o correto seria que apenas dois ou três, num culto genuinamente pentecostal, profetizassem, para que os outros pudessem julgar, isto é, discernir, analisar o que está sendo proferido (1 Co 14.29,30).

Reafirmo, entretanto, que há sim profetas de Deus nos dias de hoje, e eles se dividem em dois grupos. Há os que servem nas igrejas de Deus como ministros chamados por Ele, pois o Senhor deu dons aos homens (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores) para o aperfeiçoamento do ministério (Ef 4.8-12). E existem também profetas e profetisas usados pelo Espírito, dentre o povo de Deus, durante o culto coletivo, com o dom de profecia. A descrição completa do uso desse dom, em detalhes, é apresentada em 1 Coríntios 14.

O segredo para agradarmos a Deus e sermos beneficiados por essas maravilhosas ferramentas e armas espirituais, que são os dons do Espírito Santo, é andar de acordo com a Bíblia, e não segundo o que pensamos ou sentimos. Como diz a Palavra de Deus, "Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor" (1 Co 14.37).

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